A novidade gastronômica do momento no Mercadão de Maringá, que se firmou como ponto de encontro de boa parte dos maringaenses de bom gosto que preza pela qualidade do que consome, fica do lado esquerdo, logo na entrada do antigo barracão da Cerealista Tamandaré, construído em 1953 pela família Tozzo e revitalizado em 2009. Trata-se do Mannaia Bar & Forneria.
De cara, quem entra no Mercadão pela Avenida Prudente de Moraes e olha à esquerda logo vê uma parede diferente, feita de pepit-pavé branco, envolta por uma tela quadriculada de ferro. Alguns passos mais e, antes do Daásu Sushi Bar e do Oca Restô Bar, lá está o Mannaia, que em italiano significa cutelo, uma ferramenta de cozinha apropriada para o corte de determinados tipos carne.
No seu interior, atrai os olhos um balcão em L no centro do salão, com banquetas que surpreendem pelo conforto e pela sensação de segurança de uma cadeira macia. Não dá para não notar um comprido quadro retangular multicolorido em metal retorcido, feito sob encomenda, pelo renomado artista plástico maringaense Paolo Ridolfi.
E, na parede ao lado, também atrai as pupilas a pintura de um rinoceronte, obra de Nuno Skor, de Maringá. O projeto arquitetônico é do escritório Na Escala Arquitetura e Interiores, das arquitetas Camila Farias, Juliana Carrasco Rodelli e Nádia Borlina.
Se o ambiente propositalmente rústico, com fiação em tubulação externa e luminárias rebaixadas já aconchegam, o melhor mesmo ocorre quando os pedidos chegam à mesa. Na noite de terça-feira (12/12), provamos uma tábua de presunto de parma pata negra finamente fatiado na hora, acompanhado de pão caseiro feito na casa com farinha italiana e fermentação natural, molho pesto e burrata cremosa como só (R$ 55).
Beira à gula, mas o objetivo era conhecer. Também experimentamos uma focaccia de aliche, com massa preparada na fornearia do Mannaia, abobrinha ralada, cebola roxa, tomate e azeitona preta, prato elaborado pelo chef Leandro Carreira, sim, o mesmo do Habanero Grill. A entrada foi barriga de porco em dadinhos crocantes cuidadosamente dispostos em travessa de pedra sabão, vindas de Minas Gerais, cobertos com creme de goiabada caseira (R$ 22). E chopp Stella Artois gelado ao ponto.
Foi difícil escolher. Qual entrada? Um ovo mollet, com cogumelos trufados e crispy parma (R$ 32)? Ou um carpaccio de polvo, com cebola roxa, rúcula e espuma cítrica (R$ 28)? Que tal uma polenta cremosa com foie gras e azeite trufado (R$ 32)? Se a ideia fosse um sanduíche, possivelmente provaria um com hambúrguer de pato ao molho hoisin e pão australiano (R$ 19)? São muitas opções.
Degustação de novos sabores que convence
À disposição dos clientes fãs de cerveja, o Mannaia também conta com opções especiais, como Quilmes, Patagônia e Wals; e chopps Brahma e Stella. Um dos diferenciais do bar está na coquetelaria, com misturas autorais, principalmente à base de gin-tônica, do clássico ao ibisco, a maioria a R$ 35. Em outros, a base é rum, vermute ou bourbon, com preços que vão de R$ 22 a R$ 35. Todos com apresentações que aguçam a sede. Tim-tim e saúde!
Capítulo à parte, é a carta de vinhos, com 150 rótulos, que busca inovações e apresenta preços honestos, “mais em conta do que na maioria das revendas da cidade” – diz um dos sócios do bar e restaurante. Vão de R$ 49, como o tinto Atlântico Alentejano 2016, até R$ 1,4 mil, como o espumante Dom Perignon Vintage 2006. A taça avulsa, de tinto, rosé, branco ou espumante, tem preço único: R$ 19.
O conceito do bar segue as últimas tendências encontradas nos grandes centros urbanos, como os paulistanos Peppino, Me Gusta e Fôrno. Nos fins de tarde e à noite, o cardápio é de comidas compartilhadas, que sugerem para o grupo à mesa comer com a mão. Também resgata, por exemplo, o velho e bom balcão, que propicia integração. A luz vai reduzindo com o avançar da hora e o som, basicamente jazz e blues, vai ganhando volume.
No almoço, a louça é branca e o cardápio é outro. Como define o chef, são pratos que lembram a casa da vó, com toques mais elaborados, que os iniciados na arte definem como gastronomia contemporânea. Vão do tradicional ossubuco com polenta cremosa a uma leitoa assada inteira e servida em pedaços ou uma deliciosa rabada. Nesse turno, os ritmos predominantes são MPB e bossa nova.
Além da área interna, utilizada tanto no almoço quanto à noite, o deck é uma excelente opção para as tardes de sol e noites de céu claro. Nos finais de semana têm fila de espera e não se faz reservas: “A maioria do nosso público tem de 25 anos a 60 anos. Os casais trazem os filhos, o ambiente é familiar, descontraído, sem formalidades e comporta muito bem pessoas de bermuda ou terno”.
Na hora de contratar pessoal, o Mannaia dá preferência a universitários. Metade dos colaboradores faz alguma faculdade, quase todos de cursos que não estão diretamente ligados à gastronomia, como Engenharia Mecatrônica. Por que? “Porque o jovem não tem vícios e aqui vão aprender a trabalhar do nosso jeito”, explica a direção.
A princípio, a trilogia do sucesso para uma casa gastronômica vem sendo seguida à risca: boa comida, bom atendimento e ambiente agradável. Como diria meu pai, que já passou dos 80, aos amigos no surrado balcão do Bar do Sandro, lá em Adamantina: “É coisa fina”. Ah! O Mannaia Bar & Forneria abre às 11h e só fecha às 24h, de terça a domingo.
Pratos, ambientes e detalhes que fazem a diferença
Este conteúdo foi produzido em nome do anunciante Mannaia Bar & Restaurante, como parte do Plano 6k de marketing de conteúdo oferecido pelo Maringá Post.
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