Uma apresentação do Festival de Dança de Londrina, na noite deste sábado (14/10), às margens do Lago Igapó 1, terminou em confusão. O dançarino paranaense Maikon K ficou nu, dentro de uma bolha, durante uma performance.
O vereador Filipe Barros (PRB) chegou a fazer uma representação criminal no 4ª Distrito Policial e afirmou que irá exigir explicações da Secretaria de Cultura. Ele gravou um vídeo na porta da delegacia para criticar o caso.
A apresentação chamada “DNA de DAN” deixou muita gente ficou constrangida com o ato, considerado obsceno, em local público. A Polícia Militar foi chamada, o clima no local ficou tenso, mas o artista não foi preso.
Segundo informações da Rádio Paiquerê, no momento em que os policiais militares chegaram, o artista se misturou em meio ao público e não foi reconhecido. Mas a coordenadora do Festival de Dança de Londrina, Danieli Pereira, porém, foi até a delegacia para prestar depoimento sobre o ocorrido.
No mês de julho, o artista teve a apresentação interrompida e chegou a ser detido pela Polícia Militar, em Brasília. Na ocasião, os militares rasgaram a bolha plástica para fazer a detenção. Após o episódio, Maicon K teria recebido uma ligação com pedido de desculpas do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg.
Mais informações sobre o artista e outras performances polêmicas podem ser vistas aqui, na página de Maicon K, no Facebook. Na apresentação “DNA de DAN”, que provocou confusão em Londrina, parte do público pode assistir à apresentação de dentro da bolha de ar onde Maicon se apresentou nu.
Festival convoca ato em defesa da liberdade
Os organizadores do Festival de Dança de Londrina convocaram um ato público para a tarde deste domingo (15/10), às 16 horas, em defesa da liberdade de expressão.
Segundo a nota, “o ato é uma resposta aos acontecimentos de ontem na performance “DNA de DAN”, de Maikon K (Curitiba-PR). Pouco antes do fim da apresentação, a PM compareceu ao Palco do Lago Igapó para encaminhar o artista e a coordenadora do Festival à delegacia em razão de uma denúncia por ‘ato obsceno'”.
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