Itaipu lamenta morte do fotógrafo Sebastião Salgado

O fotógrafo Sebastião Salgado esteve na Binacional em 2014, e expôs fotos nas comemorações dos 40 anos da empresa.

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    A Itaipu lamenta a morte do fotógrafo Sebastião Salgado, aos 81 anos, nesta sexta-feira (23). Ele esteve na Binacional em 2014, quando plantou uma árvore no Bosque dos Visitantes.

    Naquele ano, a sua obra “Trabalhadores”, com 150 fotos de uma série de 29 reportagens sobre trabalho manual e as difíceis condições de vida em 25 países, foi exposta no Ecomuseu da Itaipu como parte das comemorações dos 40 anos da empresa e dos 100 anos de Foz do Iguaçu.

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    Sebastião e sua esposa, Lélia Salgado, plantaram juntos uma árvore no Bosque dos Visitantes / Foto: Itaipu

    “Sebastião Salgado é um daqueles brasileiros que mostram ao mundo o nosso talento e a nossa capacidade de comunicar. Era um cronista do nosso tempo, que retratou os mais pobres, os refugiados, aqueles que não têm voz, além da natureza em todas suas formas. Deixa um legado incrível e uma lacuna imensa com sua partida”, destacou o diretor-geral da Itaipu, Enio Verri.

    Na ocasião da visita à Itaipu, durante a abertura da exposição, ele ressaltou essa característica da sua obra. “Meu trabalho não é arte e eu certamente não penso em mim como um artista: é reportagem”, declarou na época. Além de fotógrafo, Sebastião Salgado era um ambientalista, tendo fundado, junto com sua esposa Lélia Wanick Salgado, o Instituto Terra. Como fotodocumentarista publicou 12 livros em mais de 50 anos de carreira.

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    O fotógrafo e a esposa fundaram o Instituto Terra, que trabalha pela recuperação e preservação de florestas / Foto: Itaipu

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