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O Paraná exportou US$ 14,2 bilhões em alimentos e bebidas ao longo de 2024, com produtos enviados para 176 países, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, organizados pelo Ipardes.
A China foi o principal destino das exportações do estado, com US$ 5,4 bilhões, o equivalente a 37,9% do total. Em comparação, os Estados Unidos importaram US$ 117 milhões, o que representa um volume 46 vezes menor.
Entre os dez maiores compradores também estão:
- Irã: US$ 473 milhões
- Emirados Árabes Unidos: US$ 471 milhões
- Coreia do Sul: US$ 441 milhões
- Holanda: US$ 385 milhões
- Indonésia: US$ 376 milhões
- Japão: US$ 353 milhões
- Índia: US$ 330 milhões
- México: US$ 306 milhões
- Arábia Saudita: US$ 288 milhões
A União Europeia teve destaque com países como França (US$ 208,4 milhões), Alemanha (US$ 208 milhões), Turquia (US$ 200 milhões) e Reino Unido (US$ 142 milhões). Países da América do Sul, como Chile (US$ 152 milhões), Uruguai (US$ 95 milhões) e Peru (US$ 71 milhões), também figuram entre os destinos.
Os produtos mais exportados foram:
- Soja em grão: US$ 5,3 bilhões
- Carne de frango in natura: US$ 3,8 bilhões
- Farelo de soja: US$ 1,4 bilhão
- Açúcar bruto: US$ 1,2 bilhão
- Cereais: US$ 551 milhões
- Carne suína: US$ 404 milhões
- Óleo de soja bruto: US$ 358 milhões
- Café solúvel: US$ 326 milhões
- Carne de frango industrializada: US$ 146 milhões
Em 2024, 40 países compraram mais de US$ 69 milhões em alimentos e bebidas do Paraná. Em 2019, esse número era de 22 países com compras acima de US$ 50 milhões.
O crescimento das exportações reflete o aumento da produção agropecuária no estado. No ano passado, o Paraná produziu mais de 2,2 bilhões de frangos, mantendo a liderança nacional com 34,2% da produção.
A suinocultura também teve alta, com 12,4 milhões de porcos abatidos, um aumento de 2,32% em relação a 2023. A produção de ovos chegou a 202,8 milhões de dúzias, ou 2,43 bilhões de unidades.
O estado ainda é o maior produtor de feijão do país. Em 2024, foram exportadas 71 mil toneladas, volume cinco vezes maior que o registrado em 2023.