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A taxa de desemprego do Paraná caiu para 3,8% entre abril e junho, o melhor resultado para o segundo trimestre na história do Estado.
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), este também é o terceiro melhor índice desde o início da série histórica, que começou em 2012, e representa o segundo melhor desempenho de ocupação dos últimos 10 anos no Estado.
Até então, o menor resultado para o período tinha sido alcançado no segundo trimestre de 2014, quando chegou a 4,2%. O resultado também representa uma redução em relação o trimestre anterior, quando a taxa era de 4%, e na comparação com o mesmo período do ano passado, de 4,4%. A taxa de desocupação do Paraná foi a sexta menor do País, com dois pontos percentuais abaixo da média nacional, que ficou em 5,8%.
Os dados recentes do IBGE apontam um crescimento gradual e constante no cenário do mercado de trabalho ao longo da última década no Estado. Desde o início de 2019, a taxa de desocupação foi reduzida em 42%, caindo de 9% para os atuais 3,8%.
“O novo levantamento do IBGE demonstra, mais uma vez, que o Paraná está em pleno emprego, com o número de pessoas desempregadas reduzindo a cada ano”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “O maior programa social que existe é o emprego e, no Paraná, mantemos um ambiente competitivo para atrair cada vez mais investimentos que geram vagas de trabalho e melhoram a renda dos paranaenses”.
OUTOS DADOS
O Paraná tem o quarto maior percentual do País de pessoas empregadas no setor privado com carteira assinada, com índice 80,7%, enquanto a média do País é de 74,2%. A população ocupada chegou a 6,158 milhões de pessoas no período, aumento de 136 mil pessoas em relação ao mesmo trimestre de 2024. A força de trabalho do Paraná, que reúne as pessoas ocupadas e desocupadas, somou 6,402 milhões de pessoas no último trimestre, 100 mil a mais do que no mesmo período do ano anterior.
Já o número de desocupados, que são as pessoas não estão trabalhando, mas buscam uma colocação, é estimado em 244 mil pessoas, 12 mil a menos do que no trimestre anterior (256 mil), o que representa uma variação de -4,69%, e 36 mil pessoas a menos que no mesmo trimestre do ano anterior, uma variação de -12,85%. O Paraná também tem uma das menores taxas de informalidade do Brasil, com 31,9% – a média nacional é de 37,8%.
SETORES E SALÁRIO
O rendimento médio mensal dos trabalhadores paranaenses foi estimado em R$ 3.820 no período, acima da média brasileira, de R$ 3.477. Houve crescimento no rendimento em relação ao trimestre anterior (R$ 3.796) e ante o mesmo trimestre de 2024 (R$ 3.590), o que representa um crescimento de 6,4% no último ano.
O setor do comércio encerrou o segundo trimestre com 1,19 milhão de empregados, seguido da indústria, com 1,01 milhão de pessoas. Na sequência, estão a administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (991 mil); Informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (728 mil pessoas).
AEN
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