Tempo estimado de leitura: 3 minutos
A professora norte-americana Katie Donnell, de 28 anos, considerada um ícone do fitness pela família, morreu inesperadamente devido a um ataque cardíaco. Sua mãe, Lori Barranon, acredita que o consumo excessivo de energéticos pode ter sido a principal causa da morte, já que Katie não tinha histórico de problemas cardíacos.
De acordo com Lori, sua filha sofria de ansiedade e já tinha procurado ajuda em diferentes médicos. Ela passou a consumir até três latas de energético e suplementos de cafeína antes dos exercícios. A rotina intensa de atividades físicas, realizadas duas vezes por dia, também fazia parte da vida de Katie, que parecia saudável.
Durante um encontro social com amigos, Katie começou a ter convulsões e seus olhos se reviraram. Inicialmente, seus amigos temeram que fosse um AVC, mas logo perceberam que se tratava de um ataque cardíaco. A ambulância chegou rapidamente, mas os paramédicos não conseguiram entubá-la a tempo, deixando-a sem oxigênio no cérebro por um longo período.
Os médicos tentaram reanimar Katie por mais de três horas, mas ela acabou sendo colocada em coma induzido por 10 dias, após a suspeita de consumo de drogas. Infelizmente, ela nunca despertou, pois cada tentativa de acordá-la era seguida por convulsões.
Com a confirmação de que não havia possibilidade de recuperação, a família tomou a difícil decisão de desligar os aparelhos que mantinham Katie viva. Embora os médicos tenham sugerido que o uso de energéticos poderia ter contribuído para o quadro, não havia provas conclusivas.
Em entrevista ao jornal The Sun, Lori Barranon afirmou estar convencida de que os energéticos foram responsáveis pela morte de sua filha. Ela fez um apelo para que pais mantenham seus filhos longe dessas bebidas, alertando para os riscos à saúde.
“Tenho certeza de que foi isso que a matou. Mantenha seus filhos longe dos energéticos, ou você pode terminar na minha situação, com a sua vida arruinada”, disse Lori.
Este trágico evento aconteceu em 2021, mas Lori agora busca conscientizar a população sobre os perigos do consumo excessivo de energéticos, que está associado a problemas de saúde como dor de cabeça, insônia, arritmia, aumento da pressão arterial, convulsões e até doenças mais graves, como câncer de intestino.
Comentários estão fechados.