Tempo estimado de leitura: 3 minutos
O Banco Central (BC) iniciou a operação do Pix por aproximação no dia 28 de fevereiro de 2025. Com essa nova funcionalidade, os usuários podem realizar pagamentos sem precisar abrir o aplicativo do banco, apenas aproximando o celular ou smartwatch da maquininha de pagamento.
O funcionamento do Pix por aproximação é similar ao pagamento com cartões contactless. O usuário apenas precisa aproximar o dispositivo e, dependendo da instituição financeira, confirmar a transação por meio de senha, biometria ou reconhecimento facial, especialmente para valores mais altos. Para pagamentos de menor valor, a autenticação pode não ser necessária.
Restrição para usuários de Apple
Atualmente, apenas usuários de dispositivos Android podem utilizar o Pix por aproximação. Isso ocorre porque a Apple não permite que aplicativos fora do Apple Pay utilizem a tecnologia NFC e não solicitou autorização ao Banco Central para operar como iniciadora de pagamento.
Bancos que oferecem a funcionalidade
Vários bancos e instituições financeiras já disponibilizam ou estão em processo de oferecer o Pix por aproximação. Entre eles estão o Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica, Itaú Unibanco, Nubank, C6 Bank e outros. A funcionalidade é integrada principalmente ao Google Pay.
Reembolso e segurança
O Pix por aproximação utiliza a mesma tecnologia de criptografia que o modelo tradicional, garantindo a segurança das transações. Caso ocorra um erro ou pagamento não autorizado, o Mecanismo Especial de Devolução (MED) pode ser acionado, desde que a fraude seja comprovada. Porém, como o Pix é uma transação instantânea e irrevogável, o pagamento não pode ser cancelado diretamente pelo usuário após ser realizado.
Disponibilidade e requisitos
A funcionalidade está disponível para dispositivos Android com tecnologia NFC habilitada, sendo necessário vincular o Pix à carteira digital Google Pay ou diretamente ao aplicativo do banco, se essa opção for oferecida.
O Pix por aproximação visa tornar as transações mais rápidas e práticas, impulsionando ainda mais a digitalização dos meios de pagamento no Brasil.
