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O Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja PPL), voltado a pessoas privadas de liberdade e jovens em medidas socioeducativas com privação de liberdade, registrou um crescimento de 10,54% no número de inscritos em 2024. O exame, organizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), teve início nessa terça-feira (29) e será concluído nesta quarta-feira (30) nas 27 unidades federativas do país, conforme informou a Agência Gov.
Este ano, 163.460 pessoas em situação de prisão foram inscritas para provas de certificação do Ensino Fundamental e Médio, com as provas aplicadas em duas etapas: o primeiro dia para o Ensino Fundamental e o segundo para o Ensino Médio. De acordo com Sandro Abel Barradas, Diretor de Políticas Penitenciárias da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), a iniciativa visa à reintegração dos presos por meio do aumento da escolaridade, o que amplia as chances de qualificação e acesso ao mercado de trabalho.
Dados do Sistema Nacional de Informações Penitenciárias (Sisdepen) apontam que, entre a população carcerária, há 22.930 pessoas alfabetizadas sem certificação, 290.667 com ensino fundamental incompleto, 73.820 com ensino fundamental completo e 112.786 com ensino médio incompleto. Estados como Amapá (79,47%), Amazonas (63,51%) e Piauí (56,31%) lideraram o crescimento de inscrições no exame entre 2023 e 2024, reflexo de uma mobilização nacional incentivada pela Senappen.
O Encceja PPL também foi aplicado no Sistema Penitenciário Federal, que registrou aumento de 158 inscritos em 2023 para 168 em 2024, com destaque para a Penitenciária Federal de Catanduvas e a Penitenciária Federal de Campo Grande.
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