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As condições severas de seca, queimadas e altas temperaturas que afetam grande parte do Brasil levaram o Ministério da Saúde a intensificar suas orientações para proteger a população. Em áreas com dificuldade de acesso à água potável, o risco de desidratação aumenta, enquanto a fumaça das queimadas eleva a incidência de doenças respiratórias.
Entre as principais recomendações estão: aumentar a ingestão de água, buscar locais frescos, evitar atividades físicas em áreas abertas, manter distância de focos de queimadas e procurar atendimento médico em casos de sintomas como náusea, falta de ar, febre, tontura ou dores intensas no peito ou cabeça.
A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia também emitiu recomendações devido ao aumento dos níveis de poluentes no ar, particularmente na região Norte (Amazonas, Rondônia, Acre), Centro-Oeste, Sul e Sudeste. Crianças pequenas, idosos, pessoas com doenças crônicas e imunocomprometidos estão mais vulneráveis a infecções respiratórias.
Para esses grupos, o uso de máscaras do tipo N95 ou PFF é sugerido, além de permanecer em ambientes fechados e evitar atividades físicas. Mesmo para indivíduos sem comorbidades, é recomendado limitar exercícios ao ar livre e utilizar máscaras.
Dentro das casas, é importante umidificar o ar com toalhas molhadas ou umidificadores e limpar o ambiente com panos úmidos ou aspiradores, evitando o uso de vassouras.
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