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O mês de agosto de 2024 igualou o de 2023 como o mais quente já registrado, com uma temperatura média de 16,82 graus Celsius, conforme o monitor de mudanças climáticas da União Europeia. Este ano está se destacando como o mais quente da história, resultado de mudanças climáticas e do fenômeno El Niño.
O Copernicus Climate Change Service (C3S) aponta que junho e agosto foram os mais quentes já documentados, e o verão boreal de 2024 foi o mais intenso até agora. Samantha Burgess, diretora adjunta do C3S, ressaltou que essa sequência de recordes aumenta a probabilidade de 2024 ser o ano mais quente já registrado.
Embora se esperasse que La Niña, um fenômeno de resfriamento do Pacífico, pudesse aliviar as temperaturas, não foi o suficiente para impedir que 2024 se tornasse o ano mais quente da história. O diretor do C3S, Carlo Buontempo, afirma que um resfriamento significativo seria necessário para mudar essa perspectiva, o que não parece provável.
Em termos regionais, as temperaturas superaram a média na maior parte da Europa, incluindo o sul e leste, enquanto algumas áreas, como o noroeste da Irlanda e partes do Reino Unido, experimentaram temperaturas abaixo do esperado. Globalmente, regiões como a Antártida, Texas, México e partes da Ásia e Oceania enfrentaram calor extremo, enquanto áreas como o leste da Rússia e o Alasca registraram temperaturas abaixo da média.
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