Percepção de melhora no país em relação ao ano anterior segue em trajetória de alta no Sul

Índice de moradores que creem em evolução da economia avança de 35% em junho para 49% em fevereiro, segundo RADAR FEBRABAN.

  • Foto:Reprodução/Agência Brasil

    Índice de moradores que creem em evolução da economia avança de 35% em junho para 49% em fevereiro, segundo RADAR FEBRABAN

    A percepção dos habitantes do Sul brasileiro de que o país melhorou em relação ao ano anterior vem em trajetória de alta e se aproxima da metade da população da região. Os que estão mais satisfeitos eram 35% em junho de 2023, 42% em dezembro e 49% fevereiro deste ano, segundo o RADAR FEBRABAN de fevereiro de 2024.

    Os que responderam que a situação estava igual somaram 32% em junho, índice que subiu a 34% em dezembro e diminui a 22% nesta pesquisa. No mesmo comparativo, a avaliação de que o país piorou caiu de 30% para 23% e depois subiu para 26%. A pesquisa de junho do ano passado foi a primeira em que o levantamento foi feito.

    Na média nacional houve uma oscilação nas menções a uma melhora no país, de 49% em dezembro de 2023 a 48% em fevereiro deste ano. “Passado o período de festas de fim de ano quando, via de regra, o humor e as expectativas da opinião pública melhoram, os resultados desta edição de fevereiro refletem, em certa medida, as preocupações dos brasileiros com a inflação, sob impacto das contas de começo de ano, como material escolar, IPTU e IPVA, no orçamento doméstico”, aponta o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do IPESPE.

    Inflação

    Por outro lado, a soma de pessoas preocupadas com o aumento de preços em relação aos últimos seis meses se mantém sempre acima dos 60% no Sul. Eram 63% os entrevistados que enxergavam alta na inflação em junho de 2023, 61% em dezembro e 64% em fevereiro deste ano.

    Os três grupos de itens que mais impactaram a inflação para as famílias do Sul nesta edição da pesquisa foram alimentos e produtos de abastecimento doméstico (70%), combustíveis (41%) e serviços de saúde e remédios (27%).

    A pesquisa

    Realizada entre os dias 14 e 20 de fevereiro com 2 mil pessoas nas cinco regiões do país pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE), esta edição do RADAR FEBRABAN mapeia a percepção e expectativa da sociedade sobre a vida, aspectos da economia, gestão do governo e prioridades para o país e mensura como a população percebe o endividamento, o uso do Pix, o Programa Desenrola, o Celular Seguro e os Golpes e Tentativas de Golpes bancários.

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