Estudante de medicina morre aos 21 anos após batalha contra tumor cerebral raro

O glioblastoma, embora o tumor cerebral mais comum, é extremamente raro em pessoas jovens.

  • Foto: Arquivo Pessoal 

    Letícia Boaron, uma jovem de 21 anos com um futuro promissor pela frente, viu seus sonhos serem tragicamente interrompidos por um tumor cerebral raro e agressivo. Estudante de medicina na Argentina, Letícia começou a sentir fortes dores de cabeça no início de 2022. Após um mês de sofrimento e uma convulsão, ela recebeu o diagnóstico: glioblastoma, um tipo de câncer cerebral maligno e incurável.

    O glioblastoma, embora o tumor cerebral mais comum, é extremamente raro em pessoas jovens. A maioria dos pacientes é composta por homens com mais de 50 anos. Letícia, com sua vitalidade e sonhos de se tornar neurologista, se viu diante de uma batalha improvável.

    A agressividade do tumor dificulta o diagnóstico precoce, muitas vezes mascarando seus sintomas como dores de cabeça. No caso de Letícia, a dor persistiu por mais de uma semana, um sinal crucial que a levou ao hospital. Convulsões e formigamentos também podem indicar a presença do glioblastoma.

    Após a descoberta, Letícia retornou ao Brasil para realizar o tratamento em Ponta Grossa, Paraná, sua cidade natal. Uma cirurgia foi realizada, mas a jovem perdeu os movimentos do lado esquerdo do corpo. Durante quase dois anos, ela lutou com bravura contra o câncer, mas no dia 10 de fevereiro de 2024, sucumbiu à doença no hospital.

    Sua mãe, Andreza Boaron, relata a paixão de Letícia pela neurologia e seus planos para o futuro, sonhos que foram interrompidos pela doença.

    Informações adicionais:

    • Incidência: 3,21 casos por 100 mil pessoas (Associação Americana de Neurocirurgiões)
    • Fatores de risco: Histórico familiar de câncer
    • Sintomas: Dor de cabeça persistente, convulsões, formigamentos
    • Diagnóstico: Tomografia ou ressonância magnética
    • Tratamento: Cirurgia, radioterapia e quimioterapia
    • Expectativa de vida: Baixa

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