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A Faculdade São Leopoldo Mandic, em Campinas (SP), anunciou o desligamento de uma aluna do curso de medicina que havia matado a amiga Isabele Guimarães Rosa, em 2020, com um tiro no rosto. A decisão foi tomada após uma denúncia ao Comitê de Compliance da instituição, que apurou que a presença da aluna causou uma grande instabilidade no ambiente acadêmico.
A aluna, que não teve sua identidade revelada por ser menor de idade na época do crime, ainda pode recorrer da decisão. Ela foi condenada por ato infracional análogo a homicídio doloso, mas teve sua pena reduzida para ato análogo a homicídio culposo, em 2022, e passou a responder em liberdade.
O crime ocorreu em 12 de julho de 2020, em um condomínio de luxo em Cuiabá (MT), onde a aluna morava com os pais e os irmãos, que praticavam tiro esportivo. Ela atirou no rosto de Isabele, de 14 anos, que era sua melhor amiga. As duas tinham a mesma idade.
A notícia do desligamento da aluna foi divulgada pela coluna True Crime, do jornal O Globo, e confirmada pelo Metrópoles. Segundo a coluna, uma aluna do 5º ano de medicina, também de Cuiabá, teria espalhado pela faculdade que a estudante era uma assassina, gerando rejeição dos colegas de turma.
O curso de medicina da Faculdade São Leopoldo Mandic tem mensalidade de cerca de R$ 13 mil.
A Faculdade São Leopoldo Mandic emitiu uma nota oficial sobre o caso, na qual afirmou que tem como nortes a estabilidade de sua comunidade, a dignidade acadêmica e o respeito aos princípios éticos que regem o ensino superior. A nota também citou o Regimento Interno da Instituição e o Código de Ética do Estudante de Medicina, publicado pelo CFM (Conselho Federal de Medicina), como base para a decisão de desligar a aluna.
Fonte: Metrópoles
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