Lanche é servido acompanhado de termo de responsabilidade em restaurante do Canadá

Segundo o hotel, isso apenas aconteceu em respeito às leis de vigilância sanitária da província, já que o cliente pediu a carne mal passada.

  • Por Vitor Germano

    Um viajante dos EUA tomou um susto ao pedir um cheeseburger no restaurante do hotel onde estava, na noite da segunda-feira passada (15/01).

    O restaurante do hotel Hilton, em Toronto (Canadá) serviu o sanduíche junto a um termo de responsabilidade, pedindo a assinatura do cliente.

    De acordo com o papel “o cliente, por meio deste documento, renuncia o direito de levantar qualquer ação ou processo contra o Hotel Hilton do Aeroporto de Toronto (…) por quaisquer problemas ou danos, incluindo qualquer infecção causada pela comida ou morte resultante de ou ligada ao consumo de alimentos (…)”

    “Eu já tinha comido uma mordida, mas parei de comer. Eu não assinei o contrato, sendo sincero, fiquei chocado” ele disse em uma entrevista.

    O hotel alega que não é típico entregar estes termos de responsabilidade, e que isso apenas aconteceu em respeito às leis de vigilância sanitária da província: Acontece que o cliente havia pedido sua carne mal passada.

    “Quando clientes pedem que a carne seja cozida abaixo do mínimo exigido por lei, nosso hotel oferece este termo de responsabilidade como uma medida de segurança, e a linguagem é consistente ao que é visto impresso no rodapé do cardápio.”

    As leis de vigilância sanitária da província de Ontario exigem que carne de hamburger seja cozida até estar em uma temperatura mínima de 71ºC para “garantir cozimento adequado da carne e reduzir a chance de sobrevivência de bactérias”.

    Embora o contrato tenha chocado centenas de pessoas quando o cliente postou foto dele na rede social, um pesquisador em segurança alimentícia diz que o formulário não é má ideia:

    “Eu acho que é inteligente do restaurante porque muitos restaurantes vão só fazer o que o cliente pedir” disse ele ao jornal CTV News de Toronto em entrevista. “[O termo] é um mecanismo de proteção. Dizendo ‘essa carne pode ter E. Coli nela.'”

    Foto: Redes Sociais

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