Foto: Divulgação
Médica veterinária alerta para sensibilidade que alguns animais apresentam a barulhos altos e que pode levar a ataques de pânico e outros sintomas de ansiedade
O fim do ano está chegando e apesar de em algumas cidades os fogos de artifício com estampido serem proibidos, ainda existem muitas pessoas que celebram a chegada do Ano Novo com este tipo de artefato. Muitas vezes, o barulho causado pelos fogos pode desencadear um quadro de estresse nos pets, principalmente nos cães. “Muitos animais têm alta sensibilidade aos ruídos, que podem levar a um ataque de pânico e outros sintomas de ansiedade”, explica a médica veterinária comportamentalista Simone Bergamini, professora da Pós-Graduação da Faculdade Qualittas.
Ela destaca que os animais com ataque de pânico podem salivar muito, tremer excessivamente, correr em várias direções e até tentar fugir do local onde estão, o que pode causar ferimentos graves ao pular de sacadas ou de muros altos. “A reação que cada animal apresenta é individual e de acordo com o grau de sensibilidade de cada um. Existem cães que não apresentam problemas e permanecem tranquilos, mas outros podem ficar agitados e procurar a ajuda do tutor”, ressalta Simone Bergamini, ao elencar quatro dicas para reduzir o estresse dos pets.
1 – Não deixe o animal sozinho em casa: é importante que nestes momentos o pet esteja na companhia da família, para se sentir mais protegido;
2 – reduza o volume dos ruídos: uma das medidas que podem ser adotadas é fechar as janelas e deixar uma televisão ligada, para que o animal não se assuste com estampidos repentinos;
3 – acolha o animal: se o seu pet pedir ajuda, não ignore o pedido e dê a atenção que ele precisa para reduzir o seu sofrimento;
4 – reserve uma área isolada: uma das dicas é isolar o animal em um espaço da casa onde ele se sinta mais acolhido, mas sem forçá-lo a permanecer no local.
Simone Bergamini alerta que cães que já tiveram algum ataque de pânico ou que ficam muito agitados com os ruídos altos, podem contar com medicamentos ansiolíticos, para que fiquem em um estado emocional mais tranquilo durante o evento. Nestes casos, o medicamento deve ser prescrito pelo médico veterinário e administrado conforme a orientação. “O mais importante é que o tutor se conscientize de que o seu pet tem um problema grave de sensibilidade e busque uma terapia com um veterinário comportamentalista, para trabalhar a reação a esses eventos barulhentos”, afirma.
Comentários estão fechados.