Ataque terrorista em Israel mata jovem brasileira que estudava em Tel Aviv

Ela é a segunda vítima brasileira do conflito, que já deixou mais de 260 mortos na rave Universo Paralello.

  • Foto: Reprodução / Redes Sociais

    A família de Bruna Valeanu, 24, confirmou a morte da jovem brasileira-israelense que estava desaparecida após o ataque do grupo terrorista Hamas a um festival de música no sul de Israel, no último sábado (7). Ela é a segunda vítima brasileira do conflito, que já deixou mais de 260 mortos na rave Universo Paralello.

    Bruna era natural do Rio de Janeiro e estudava comunicação e marketing na Universidade de Tel Aviv. Ela participava do evento no deserto de Negev, perto da Faixa de Gaza, quando foguetes e tiros atingiram o local. O último contato dela com a família foi no dia do ataque, por volta das 9h, quando ela relatou que viu disparos e mortes à sua volta.

    A irmã de Bruna, Nathalia Valeanu, disse ao portal G1 que esperava que a jovem tivesse sido sequestrada e mantida viva. “Sendo muito sincera, a minha melhor esperança é que ela tenha sido sequestrada. Porque se não, eu acho que é isso, ela não sobreviveu”, afirmou.

    Outra brasileira que estava no festival, Karla Stelzer, 41, também segue desaparecida. Ela tem nacionalidade israelense e estava acompanhada do namorado, Gabi Azulay, que também não foi mais visto desde o ataque. Karla é mãe de uma jovem de 19 anos, membro do exército de Israel.

    O primeiro brasileiro vítima do ataque foi o gaúcho Ranani Glazer, 24. Ele teve a morte confirmada pelo Itamaraty nesta terça-feira (10). Ele vivia há sete anos em Israel e trabalhava como entregador.

    O ataque do Hamas é o pior sofrido por Israel em 50 anos. O grupo palestino lançou foguetes e invadiu o território israelense por ar, terra e mar, com combatentes armados. O conflito iniciado no sábado já deixou mais de mil mortos e feridos dos dois lados.

     

     

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