Por plantar espécie não nativa na restinga, IAT recebe duas multas do Ibama que somam R$ 835 mil

A restinga é formada por plantas que impedem a erosão da areia, controlam a maré, filtram as impurezas urbanas e abrigam diversos animais.

  • Foto: Gilson Abreu/AEN 

    O Instituto Água e Terra (IAT), responsável pelo projeto de Recuperação da Orla de Matinhos, no litoral do Paraná, foi autuado pelo Ibama por causar danos à restinga, um ecossistema protegido por lei e essencial para a conservação da costa.

    Segundo o Ibama, o IAT retirou a vegetação original da restinga e plantou uma espécie exótica, a Clusia fluminensis, que não é típica do Paraná e pode prejudicar o equilíbrio ecológico da região.

    A restinga é formada por plantas que impedem a erosão da areia, controlam a maré, filtram as impurezas urbanas e abrigam diversos animais. Por isso, é considerada Área de Preservação Permanente (APP).

    O IAT afirmou que não foi informado das multas do Ibama e que vai apresentar os argumentos técnicos para comprovar que seguiu as normas do licenciamento ambiental, inclusive ampliando a área de restinga com espécies nativas.

     

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