Foto: Getty Images / BBC
Na manhã desta segunda, 5, uma mulher acusada de assassinato e homicídio culposo por meio de sufocamento foi liberada e inocentada após 20 anos de prisão.
Identificada como Kathleen Folbigg ficou conhecida como “pior assassina em série da Austrália” após ser suspeita de ter matado seus quatro filhos, ainda bebês.
O procurador-geral de Nova Gales do Sul, Michel Daley, interveio para ordenar a libertação de Folbigg, baseando- se nas conclusões retiradas do inquérito que constatou mutação genética em duas crianças, o que pode ter ocasionado uma morte súbita nos bebês.
A mulher foi presa em 2003, ela encontrou os corpos dos filhos. Embora não houvesse provas de que Kathleen seria responsável pelas mortes, o júri se apoiou na sugestão da promotoria, de que as chances de quatro bebês de uma família morrerem de causas naturais antes dos dois anos de idade eram “infinitamente baixas”.
O caso veio à ter novas evidências em 2018, quando conclui-se que Kathleen Folbigg possuía uma rara variante genética na calmodulina 2, proteína que, em humanos, é codificado pelo gene CALM2, que atua em muitos processos intracelulares, como a contração do músculo cardíaco.
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