No início de 2023, o Paraná, juntamente com outros estados brasileiros, tem enfrentado um aumento alarmante nos casos de dengue, chikungunya e zika, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti.
Os números registrados nesses primeiros quatro meses do ano ultrapassam em 30% os casos de dengue, 40% de chikungunya e impressionantes 289% de zika, quando comparados ao mesmo período em 2022. Esses dados preocupantes foram divulgados pelo Ministério da Saúde, no lançamento de sua nova campanha, “Brasil unido contra a dengue, zika e chikungunya”.
Ethel Maciel, a Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, aponta uma combinação de fatores como o aumento das chuvas, a alteração na circulação do sorotipo do vírus e um grande número de pessoas suscetíveis às doenças como causas do crescimento desses números.
Os estados que mais sofreram com a dengue foram Paraná, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina, Acre e Rondônia. Ao todo, foram registrados 899,5 mil casos, uma grande escalada em relação aos 690,8 mil casos em 2022, resultando em 333 mortes confirmadas em todo o país.
A Secretária Ethel Maciel enfatizou a importância da utilização de novas tecnologias e campanhas educativas para reduzir a incidência dessas doenças, incluindo a esterilização de mosquitos e campanhas de esclarecimento voltadas para a população.
Além disso, o Ministério da Saúde também está estudando a possibilidade de ampliar sua abordagem na luta contra essas doenças, tratando-as não apenas como um problema de saúde pública, mas também como uma questão social diretamente relacionada à pobreza. O objetivo é entender as diferentes realidades de cada estado e buscar soluções personalizadas para combater essas doenças.
Foto: Pedro Ribas/ANPr
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