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Pela primeira vez na história, o Papa Francisco permitirá que mulheres votem no Sínodo dos Bispos, marcado para outubro deste ano no Vaticano. Essa decisão destaca os esforços do pontífice em aumentar a presença feminina e a influência das mulheres na Igreja Católica Romana.
O número de leigos envolvidos no evento também foi ampliado pelo Papa, com um enfoque especial na participação de mulheres e jovens. O próximo encontro, que reunirá bispos de todo o mundo, tem como objetivo promover maior envolvimento dos fiéis em assuntos eclesiásticos.
Embora o Sínodo dos Bispos seja um órgão consultivo e apenas o pontífice possa definir a política da Igreja, as mudanças nas regras para a próxima reunião são significativas. Além dos bispos, mais 70 membros não bispos foram incluídos, com a recomendação de que metade deles sejam mulheres.
Cinco freiras e cinco clérigos também representarão ordens religiosas, e terão direito a voto. O Papa pode adicionar outros participantes, conforme informado pelo Vaticano.
Em sínodos anteriores, as mulheres participavam apenas como auditoras. Em 2018, líderes de grupos que buscavam maior representatividade feminina na Igreja Católica Romana protestaram no Vaticano, exigindo igualdade de direitos de voto para as participantes.
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