Mais da metade dos adultos brasileiros consome sal em excesso, aponta pesquisa

O consumo excessivo de sódio é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como hipertensão e AVC.

  • Mais da metade dos adultos brasileiros consome sal em excesso, ultrapassando o limite recomendado pela Academia Nacional de Ciências, Engenharia e Medicina dos Estados Unidos, que é de 2.300 mg por dia. Isso foi constatado em uma pesquisa realizada por universidades brasileiras e instituições de saúde, que avaliou 28 mil indivíduos com mais de 20 anos.

    O consumo excessivo de sódio é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como hipertensão e AVC. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), reduzir esse consumo é uma das intervenções mais efetivas em termos de custo-benefício para reduzir a incidência dessas doenças. O Brasil está alinhado com o compromisso global de reduzir em 30% essa ingestão até 2025.

    O estudo também apontou que o grupo que mais consome sódio são os homens jovens na faixa dos 20 a 29 anos. Os alimentos que mais contribuíram para o índice nessa faixa etária foram pão francês, feijão, arroz e bife.

    Para reduzir o consumo de sal, é possível adotar algumas medidas simples, como:

    • reduzir gradativamente a quantidade de sal usada no preparo,
    • trocar o sal por outros temperos como ervas secas ou frescas,
    • evitar enlatados e optar por conservas ao vapor,
    • ler os rótulos dos alimentos comprados,
    • tirar o saleiro da mesa,
    • reduzir o consumo de refeições prontas e de embutidos,
    • experimentar alternativas ao pãozinho, como tapioca e cuscuz, que são preparações que permitem controlar a quantidade de sal.

    Vale lembrar que é importante treinar o paladar para apreciar o sabor real dos alimentos e, assim, tornar a alimentação mais saudável e equilibrada. 

    Apesar do resultado da pesquisa, o Brasil não está entre os países com maior consumo de sódio, sendo superado por países asiáticos e do leste europeu. Os menores consumidores são países africanos, como Congo.

    Foto: Thorsten Frenzel por Pixabay

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