Parabólica tradicional vai deixar de funcionar: saiba o que fazer para não ficar sem sinal de TV

A interferência pode acontecer porque a tecnologia 5G opera na mesma frequência da Banda C, ocupada pelo sinal de TV aberta da parabólica tradicional.

  • A substituição pela nova parabólica digital também é importante para evitar interferências

    Com a ativação do 5G em diversas cidades do Brasil, as famílias que utilizam a parabólica tradicional para assistir à televisão podem identificar algum tipo de interferência nas imagens do aparelho, como chuviscos, imagens travadas e até a interrupção permanente da transmissão. A interferência pode acontecer porque a tecnologia 5G opera na mesma frequência da Banda C, ocupada pelo sinal de TV aberta da parabólica tradicional.

    A moradora do Bairro Cidade Industrial de Curitiba Juraci Ferreira da Silva, 55 anos, conta que ficou sabendo da troca pela televisão: “me preocupei em fazer a troca porque a antena tradicional já estava com chuviscos. Entrei no site, fiz o cadastro, que é super fácil, e logo recebi a visita do técnico para a instalação da nova antena.”

    Para Juraci, a TV é também uma companhia: “assisto muito a toda programação. Agora, a qualidade da imagem melhorou completamente.”

    Juraci é beneficiária de programa social do Governo Federal e tinha uma parabólica convencional em funcionamento. Com esses requisitos, recebeu a nova antena digital – instalada gratuitamente – da Siga Antenado, Entidade Administradora da Faixa criada por determinação da Anatel, responsável por apoiar a população durante a migração do sinal de TV. Trata-se de um benefício destinado a famílias de baixa renda inscritas em Programas Sociais do Governo Federal e que tenham a antena parabólica tradicional em pleno funcionamento. Para agendar, basta acessar o site sigaantenado.com.br ou ligar para 0800 729 2404.

    A entidade está preparada para apoiar a população que utiliza parabólicas tradicionais na identificação e solução das possíveis interferências. Quem perceber algum indício de interferência no sinal aberto de TV da parabólica tradicional que tenha surgido após a ativação do sinal do 5G, deve entrar em contato com a entidade.

    No Estado

    Na Região Metropolitana do Paraná, Curitiba e São José dos Pinhais são as cidades com maior número de famílias que devem ser atendidas pelo programa, com 24,2 mil e 4,6 mil kits previstos, respectivamente. Na sequência, estão: Colombo (3,6 mil), Araucária (2 mil), Pinhais (2 mil), Campo Largo (1,9 mil) e Almirante Tamandaré (1,7 mil). Na lista, estão ainda outros 22 municípios.

    Na Região Norte do Estado, Londrina e Apucarana são as cidades com mais kits disponíveis, com 27 mil e 6 mil antenas previstas, respectivamente. Na sequência, estão: Arapongas (5,5 mil), Cambé (5 mil), Rolândia (3 mil), Ipiporã (2 mil) e Tamarana (615).

    Já na terceira fase do programa, mais 33 novas cidades do Estado estão com as instalações gratuitas disponíveis. Em Maringá e Ponta Grossa, 19,5 mil e 15,8 mil famílias, respectivamente, podem ter direito à instalação do kit gratuito. Na sequência, estão: Cascavel (15,2 mil), Guarapuava (8,4 mil), Telêmaco Borba (3,6 mil), Marialva (1,6 mil) e outras 27 cidades.

    Novos canais

    Até o momento, mais de 80 canais estão operando na nova frequência (Banda Ku), mas a expectativa é que, nos próximos meses, o número aumente, garantindo mais informação e entretenimento para os usuários.

    Entre as novidades, dezenas de emissoras de TV e estações de rádio deixam a programação diversificada, com informação, entretenimento, desenhos, filmes, séries e programas religiosos. Além disso, várias regiões ganharam programação local, que deve ficar ainda mais robusta com o passar dos meses.

    Foto: Ilustrativa

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