Desde o início da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, no dia 8 de agosto de 2022, o Paraná já vacinou cerca de 766.339 mil crianças contra a doença. Este número corresponde a 31% do público-alvo da campanha, ou seja, crianças menores de cinco anos de idade.
A meta é imunizar pelo menos 95% da população nessa faixa etária até o final da Campanha de Vacinação, no dia 9 de setembro.
Sobre a doença
A poliomielite, mais conhecida como paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda, causada pelo poliovírus. Nos casos graves, pode provocar paralisias nos membros inferiores, que podem ser irreversíveis e até fatais.
Os sinais e sintomas da poliomielite variam conforme as formas clínicas, desde ausência de sintomas até manifestações neurológicas mais graves. A poliomielite pode causar paralisia e até mesmo a morte, mas a maioria das pessoas infectadas não fica doente e não manifesta sintomas, deixando a doença passar despercebida.
Os sintomas mais frequentes são:
- febre
- mal-estar
- dor de cabeça
- dor de garganta e no corpo
- vômitos
- diarreia
- constipação (prisão de ventre)
- espasmos
- rigidez na nuca
- meningite
Na forma paralítica ocorre:
- Instalação súbita de deficiência motora, acompanhada de febre.
- Assimetria acometendo, sobretudo a musculatura dos membros, com mais frequência os inferiores;
- Flacidez muscular, com diminuição ou abolição de reflexos profundos na área paralisada;
- Sensibilidade conservada;
- Persistência de paralisia residual (sequela) após 60 dias do início da doença.
Crianças com menos de cinco anos têm mais chance de desenvolver formas bem graves da doença. A vacinação é a principal forma de prevenção.
Vacinação contra a poliomielite
Como resultado da intensificação da vacinação, no Brasil não há circulação de poliovírus selvagem (da poliomielite) desde 1990.
No entanto, a taxa de vacinação no Brasil tem caído desde 2018, ficando abaixo da meta esperada. Confira os números:
- 2018 – 90,88% das crianças menores de cinco anos foram vacinadas contra a poliomielite.
- 2019 – 89,69%
- 2020 – 86,07%
- 2021 – 79,44%
Com informações do G1, SESA e ministério da Saúde.
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
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