Nos últimos anos, a situação econômica do Brasil e do brasileiro tem se mostrado mais crítica e difícil. Isso se dá, principalmente pelo cenário social e político em que o país vive hoje, mas também por diversas sequelas de acontecimentos que permeiam o mundo todo, como a pandemia, por exemplo. Segundo o portal Valor Econômico, do Jornal O Globo, aponta que o PIB caiu 4,3% no ano de 2020, sofrendo um tombo histórico na economia nacional. Apenas de março a junho de 2020, pelo menos 1.6 milhão de empregos com carteira assinada foram eliminados.
Devido a todos esses acontecimentos, o cidadão comum foi condicionado a reconsiderar os gastos diários, escolhendo produtos e serviços que caibam no orçamento. Como todos os brasileiros estão perdendo cada vez mais o poder aquisitivo e tendo que lidar com a alta inflação, novas escolhas têm que ser feitas no dia a dia.
Esse tipo de adaptação está ocorrendo em todas as classes e em diferentes níveis. Pessoas de classe mais pobre, por exemplo, têm sido encontradas cada vez mais na linha da miséria, muitas vezes lutando para driblar a fome. Já para a classe média e alta, a opção é mudar algumas escolhas diárias para continuar mantendo o padrão de vida
De acordo com alguns estudos recentes feitos pela Tendência Consultoria e MB Associados, a pobreza tem aumentado, colocando mais da metade da população nas classes D e E. Quando calculado o impacto do valor de itens essenciais, a pesquisa determinou que, para os mais ricos esses itens ocupavam 48.6% dos gastos, a classe média utilizava 61.5%, a classe média baixa 71.2% e os mais pobres com 78.6% de seus gastos totais apenas com itens essenciais.
Para Leonardo Pires, diretor e sócio do PesQsaúde, a renda da população tem sido impactada de várias formas, inclusive nos investimentos com a saúde. ‘Nesse momento, os negócios de baixo custo ganham cada vez mais preferência e visibilidade. Os custos de plano de saúde, por exemplo, são uma despesa fixa que pode tomar uma grande parte do orçamento mensal. Por isso, é possível que a procura por portabilidade de planos de saúde ou planos mais baratos aumente”, comenta.
Segundo o relatório emitido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o interesse pela portabilidade de carências aumentou 12,46% de 2020 para 2021. “Isso ocorre quando uma pessoa deseja mudar de plano de saúde ou de operadora, sem precisar cumprir o tempo de carência exigido pela empresa. Ou seja, muitos estão sendo motivados a trocarem seus planos por diversos motivos”, complementa Pires.
A pesquisa também apontou os motivos dos beneficiários optarem pela troca de plano. Nela, entre os principais motivos informados, a busca por um plano mais barato se destaca com 46% das pessoas.
‘Devido ao cenário econômico, é importante reduzir custos, mas cuidar da saúde física e mental também é um fator essencial’, comenta o executivo Leonardo Pires. Dessa forma, é fundamental priorizar o bem-estar e uma vida mais saudável.
Para mais informações, basta acessar: http://www.pesqsaude.com.br
Estadão Conteúdo
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