Adotar é um ato de doação. Gesto altruísta de cuidado, de acolhimento, a adoção garante oportunidade de uma vida em família.
Nesta última semana, foi comemorado o dia da adoção. A data é lembrada no dia 25 de maio. Implementada em nosso País através da lei Lei nº 12.010/09, como forma de conscientização, o dia também serve para reflexão a respeito da importância da adoção. Anualmente, ela é utilizada para chamar atenção da população, mostrando que ainda existem um número considerável de crianças disponíveis para adoção.
Hoje, quase 10 mil crianças estão nas filas para adoção, a maior parte delas com idade superior a cinco anos.
Requisitos
Os interessados em adotar uma criança ou adolescente precisam atender uma série de requisitos estabelecidos como uma forma de garantir que a criança tenha acesso ao que precisa.
De acordo com a Constituição Federal de 1988, determinada em seu artigo 227, o seguinte:
“É dever da família , da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente, e ao jovem, com absoluta prioridade , direito a vida, a saúde, a alimentação, ao lazer, a profissionalização, a cultura, a dignidade, ao respeito, a liberdade e a convivência familiar e comunitária. Além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência e opressão.”
A família que adota, além de realizar uma ação de amor, está assumindo um compromisso legal, no qual ela se responsabiliza em dar tudo o que uma criança ou adolescente necessita. É um compromisso de dar amor, carinho, cuidado e condições que deem a criança ou adolescente uma vida digna.
Uma história especial
O ato de adoção cumpre com o propósito de transformar uma criança em seu filho (a), garantindo-lhes o direito ao afeto de uma família.
É o que relata Jaqueline, mãe de Benjamim com 55 dias de vida: ” Eu lembro até hoje a emoção que senti ao receber o Benjamim, o meu sonho e de meu esposo se materializou.” , disse.
Casada há 15 anos, Jaqueline conta que sempre sonhou em adotar uma criança e percebeu que esse sonho não era apenas seu, mas de seu marido também. Foi então nesta união de sonhos, que ela e o marido decidiram ter um filho adotivo e um biológico.
Jaqueline conta que tentou engravidar durante anos e não conseguiu, chegou a realizar diversos tratamentos de fertilização, mas que não obteve êxito. Diante disso, o casal decidiu que só teria um filho adotivo e abandonaram a ideia do filho biológico.
Após seis anos de espera e tentativas, ela e o marido conseguiram adotar o Benjamim no dia quatro de junho de 2020. O sonho foi realizado e a alegria da família estava feita, mas não parou por aí.
No dia 22 de dezembro de 2021, Jaqueline foi surpreendida com um teste de gravidez positivo e agora ela está de sete meses, aguardando a Elis. Ela conta que o coração da família está em festa: “A adoção queima em nossos corações, entendemos que é apenas mais uma forma de formar uma família. Eu estava tão feliz e realizada com o Benjamim, que não tenho nenhuma dor, nenhuma ausência por não ter gerado”, disse ela.
Comentários estão fechados.