O medicamento risdiplam, para tratamento de Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo 1, está incorporado a partir desta segunda-feira (14) ao Sistema Único de Saúde (SUS).
A portaria da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde, determinando a inclusão do medicamento, está publicada no Diário Oficial da União de hoje.
Sobre a Atrofia Muscular Espinhal
A atrofia muscular espinhal (AME) é uma doença genética rara, progressiva, que afeta a capacidade do corpo de produzir uma proteína considerada essencial para a sobrevivência dos neurônios motores. Esses neurônicos morrem com a falta da proteína e, assim, o indivíduo vai, pouco a pouco, perdendo controle e forças musculares, ficando incapacitado de se mover, caminhar, comer e, em última instância, respirar.
O quadro é degenerativo e, até o momento, não tem cura, mas pode ser tratado com uso de remédios, alimentação especial e fisioterapia.
A AME possui quatro subtipos, distintos conforme a idade de início dos sintomas. Varia do tipo 0 (antes do nascimento) ao 4 (segunda ou terceira década de vida), dependendo do grau de comprometimento dos músculos e da idade em que surgem os primeiros sintomas.
O tipo 1 é o mais grave da doença. A sua incidência é de um caso para cada seis a 11 mil nascidos vivos.
Dados divulgados pela Agência Brasil e pelo Ministério da Saúde.
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