224 escorpiões são encontrados em residência de Mariluz

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Foto: Prefeitura de Mariluz

Um problema recorrente na região do Paraná é a infestação de escorpiões. Determinadas condições climáticas, como o aumento da temperatura, podem favorecer a proliferação desses animais peçonhentos, fazendo com que o índice de acidentes seja mais elevado. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o período com maior incidência de picadas de escorpiões ocorre entre outubro e março.

Não é incomum encontrar esses animais dentro de casa, mas, em Mariluz, município no Noroeste do Paraná, um caso inusitado chamou a atenção, por causa do seu alto risco.

Um morador de Mariluz precisou ser socorrido após ter sido picado por um escorpião. Durante a fiscalização na residência, os agentes da Vigilância Sanitária encontraram 224 escorpiões, a maioria da espécie amarela – que é uma das espécies de maior preocupação, em razão da gravidade do envenenamento, que pode levar a vítima à morte.

Segundo Secretaria Municipal de Saúde de Mariluz, a reação a picada não foi grave, e o morador passa bem. A informação foi divulgada nesta terça-feira (22).

Prevenção

Casos como esse podem ser evitados ao adotar medidas simples, como limpeza dos quintais e vedação de janelas, portas e demais locais que sirvam de passagem para o animal, é indispensável.

Os escorpiões preferem ambientes escuros e úmidos, onde tem comida e água, como entulhos de material de construção ou lixo, montes de folhas secas, entre outros. Dentro das residências, esses animais se escondem principalmente em lugares como banheiros e áreas de serviço, sapatos ou roupas, então a atenção precisa ser constante.

O que fazer em caso de acidente

A Secretaria de Saúde do Estado do Paraná oferece algumas orientações a serem seguidas caso uma pessoa seja vítima de picada de escorpião:

  • Limpar o local com água e sabão.
  • Aplicar compressa morna no local.
  • Procurar orientação imediata e mais próxima do local da ocorrência do acidente (UBS, posto de saúde, hospital de referência).
  • Atualizar-se regularmente junto à secretaria estadual de saúde para saber quais os pontos de tratamento com o soro específico em sua região.
  • Se for possível, capturar o animal e levá-lo ao serviço de saúde.

Além dos cuidados médicos, a Vigilância Sanitária do município também deve ser informada para fazer uma varredura no local, para verificar se há mais escorpiões nas proximidades do local do acidente.


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