Projeto “Saúde 4.0”, da Amusep, reúne técnicos para falar sobre telemedicina e suas vantagens

  • As soluções tecnológicas para a telemedicina, reunidas no projeto “Saúde 4.0”, é o “sonho de consumo” dos gestores municipais da área. Foi a conclusão dos participantes da reunião mensal do Laboratório de Inovação (LIS), realizada nesta terça-feira (13), pela manhã, por meio de videoconferência.

    Uma das soluções apresentadas integra equipamentos, softwares, serviços e processo de educação continuada. Representa uma teia tramada para reduzir custos, melhorar a logística, estreitar distâncias e evitar a formação de filas de espera por um atendimento especializado. Também, possibilita que o paciente receba o diagnóstico na cidade de origem, sem ter que transitar por estradas e correr riscos de acidentes automobilísticos.

     

    Imagens em 3D

    Outra vantagem é que um diagnóstico pode ser validado por uma junta médica, de forma virtual, com imagens em 3D, o que auxilia na solução do problema e ter um tratamento mais indicado para o caso. “É um processo inovador, focado no aperfeiçoamento profissional de toda a equipe, na conexão entre eles, no uso da tecnologia para agilizar, e na entrega de um serviço de qualidade superior para a população atendida”, destaca Cláudio Santana, que fez a apresentação no encontro do LIS.

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    Reunião remota da Amusep nesta terça-feira

    Empreendedorismo

    Considerada a maior competição de empreendedorismo em saúde da América Latina, o Health Business Summit (HBS) espera promover o surgimento de projetos inovadores de alto impacto na Saúde e inspirar pessoas a buscarem soluções, na área, para os desafios impostos pela atualidade. Lucas Zandonadi dos Santos, aluno do terceiro ano do curso de Medicina, da Universidade Estadual de Maringá, explica que uma das etapas será sediada pela UEM, entre 15 de setembro e 15 de outubro. A final está prevista para março de 2022, em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais.

     

    Pioneiro

    Para o diretor da 15ª Regional da Saúde, Ederlei Ribeiro Alkamim, um dos responsáveis pelo surgimento do LIS, a reunião deste mês traduz o caráter inovador e o espírito pioneiro do Laboratório. “Em dois anos, o LIS ganhou corpo, agregou uma série de parceiros, colocou em prática uma gama de projetos e, obrigado pela pandemia da COVID-19, fortaleceu a musculatura para potencializar e intensificar o nascimento de produtos, que promoveram um salto qualitativo no atendimento da população”, ressalta.

     

    Dinamismo

    O presidente da Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep), prefeito de Ângulo, Rogério Aparecido Bernardo, frisa que o LIS, pela primeira vez, estabeleceu uma dinâmica entre os atores, públicos e privados, que atuam na Saúde. “É um movimento democrático, que aproxima, estabelece um diálogo permanente, e começa a promover uma revolução silenciosa na gestão e na execução do trabalho em benefício do cidadão”, acrescenta. A Amusep, também, é uma das responsáveis pela criação do Laboratório.

     

    Reinventar

    De acordo com o reitor da UEM, professor doutor Júlio César Damasceno, também, responsável pela existência do LIS, o Laboratório, ainda embrionário, é impactado pela pandemia, que provoca uma reação em cadeia, que aglutina e constrói uma base sólida para sustentar as ações necessárias para combater o novo coronavírus. “Em um ano e meio, o mundo foi obrigado a acumular uma sobrecarga de conhecimento, a se reinventar e a tomar decisões radicais. Nesse cenário, o LIS amadureceu e ganhou uma dimensão até então inimaginável, quando começamos a discutir a criação desta estrutura”, diz.


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