Chuva demorou a chegar e não salva mais o milho safrinha

  • A estiagem que atingiu o Estado do Paraná desde o ano passado, com chuvas irregulares e, de modo particular, a ausência de precipitação em períodos mais críticos para o desenvolvimento das culturas agrícolas, prejudicou o milho safrinha que ainda está no campo. A previsão do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura, é que ao final da colheita a redução fique em torno de 13,4% na comparação com a safrinha do período anterior.

    Essa mesma situação de seca severa comprometeu também a qualidade do produto. As informações que chegam ao Deral, vindas dos técnicos que atuam no campo, apontam que apenas 22% da área total de 2,5 milhões de hectares estão em condições boas. Em situação mediana encontram-se 46% da área, enquanto 32% têm condições ruins.

    Historicamente, a colheita da safrinha de milho começa no final de maio, avança de forma tímida durante junho, ganha volume em julho e agosto. A expectativa é que as chuvas ocorridas nos últimos dias aumentem a umidade e ajudem a estancar as perdas de produção. Para os produtores, os preços continuam altos, com a saca de 60 quilos negociada em torno de R$ 80.

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