Campo Mourão está em lockdown até o próximo domingo, dia 6, porém vai permitir a abertura do comércio varejista com atendimento presencial nesta sexta-feira, 4, e sábado, das 10 às 16 horas.
A exceção dentro do lockdown tornou possível graças a um decreto baixado pelo prefeito Tauillo Tezelli (Cidadania) em atendimento a reivindicações da classe empresarial, que argumentou que os primeiros dias do mês são os mais importantes para o comércio por ser o momento em que os trabalhadores recebem pagamento, pagam dívidas e fazem a compra do mês.
O Conselho Gestor de Crise do município considerou que é possível abrir as lojas, desde que haja o compromisso no atendimento às medidas de prevenção à covid, a começar pelo limite de pessoas dentro do estabelecimento. As empresas deverão controlar a lotação de uma pessoa a cada oito metros na área de vendas dos estabelecimentos, considerando desta forma o número de funcionários e clientes.
Este novo decreto libera o funcionamento do comércio de rua em geral e lojas instaladas em supermercados, agropecuárias e pet shops, materiais de construção civil, empresas agrícolas e similares.
“Vamos conceder esta flexibilização, mas é evidente que precisamos de todos, contribuindo da melhor forma possível, com todos os cuidados, para frearmos a disseminação deste vírus em nossa cidade”, informou o prefeito.
O colapso continua
Campo Mourão foi a primeira cidade da região a optar por um lockdown, medida extrema que se tornou necessária diante do aumento nos contágios por coronavírus e pelas dificuldades do município em atender os doentes depois que os leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa foram todos ocupados e várias pessoas com covid-19 estavam em pronto atendimentos à espera de vaga na UTI.
As mortes por covid-19 aumentaram e o prefeito Tezelli disse que a suspensão de todas as atividades não essenciais e essenciais por alguns dias para evitar a circulação do vírus e, consequentemente, reduzir a pressão sobre o sistema de saúde.
Comentários estão fechados.