O delegado chefe da 17ª. Subdivisão Policial de Apuracana, Marcus Felipe da Rocha, concede entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira, 19, para apresentar as conclusões finais sobre o caso da falsa enfermeira presa em flagrante com doses de vacina contra o coronavírus.
Após conversar com a imprensa, o delegado deve encaminhar o inquérito ao Ministério Público.
Desde a prisão da falsa enfermeira, a polícia de Apucarana ouviu 18 pessoas e as gravações dos depoimentos já foram encaminhadas para a promotora Fernanda Trevisan.
A mulher foi presa com doses de vacinas AstraZenica e CoronaVac, seringas e até carteiras de vacinação. Ela confessou que pretendia vender as doses a pessoas que não estão nos grupos prioritários do cronograma de vacinação.
As doses haviam sido furtadas quando a falsa enfermeira trabalhou como voluntária em um ponto de vacinação em Apucarana. Ele teria dito ao delegado ter conhecimento de pelo menos 20 pessoas terem furado a fila da vacinação na cidade.
Na semana passada a suspeita foi ouvida por uma comissão da Assembleia Legislativa do Paraná que investiga os casos de fura-fila em diferentes cidades paranaenses.
Ela disse aos deputados Fernando Francischini e José Aparecido Jacovós, um deles delegado da Polícia Federal e o outro delegado da Polícia Civil, que quando prestou serviço voluntário era comum aplicar vacina em pessoas que não eram dos grupos prioritários.
Essa informação levou os deputados, assim como o delegado de Apucarana, a achar que o local de vacinação vinha servindo para maracutaias.
Por conta dessas informações, o servidor que era o responsável pelo local de vacinação foi ouvido pelo delegado e afastado do cargo.
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