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As condições do gramado do Estádio Regional Willie Davids voltaram a chamar a atenção de torcedores e parte da imprensa nessa quinta-feira (6), durante a vitória do Maringá FC diante do União-TO por 4 a 2, pela segunda fase da Copa do Brasil. Referência no Paraná, o gramado do WD tem sofrido com buracos em alguns espaços, bem como com o aspecto ressecado em outras regiões.
Atualmente cedido pela Prefeitura aos clubes sob o regime de aluguel por partida, a manutenção do gramado segue sob responsabilidade do município. Apenas em 2024, a Prefeitura de Maringá desembolsou pouco mais de R$ 80 mil na manutenção do gramado. O valor foi levantado pelo Maringá Post, após uma consulta a contratos disponíveis no Portal da Transparência.
O último contrato de manutenção do gramado foi feito em novembro de 2023, com uma empresa terceirizada, e teve validade até o fim de novembro de 2024. Desde então, o local não recebe cuidados especializados. Na ocasião, a Prefeitura de Maringá pagou R$ 589 mil para a prestação de serviços de “revitalização de gramados dos campos de futebol e dos espaços esportivos municipais”, em um contrato de 12 meses.
De acordo com o memorial descritivo, foram contratados serviços de manutenção e troca de gramas para mais de 60 mil m² de área, entre o Estádio e outros espaços de lazer pela cidade. A empresa vencedora é paranaense e tem sede em Colombo, tratando-se da mesma que faz a manutenção preventiva do Estádio Couto Pereira, casa do Coritiba.
Especificamente para o Willie Davids, o município solicitou a manutenção de 8 mil m² de grama tipo bermuda, dividida em três fases: a primeira, um corte vertical com máquina e plantio; a segunda, um corte rotativo com maquinário especializado, realizada 30 dias após o plantio; e, a terceira e última fase, um novo corte especializado, desta vez 45 dias após a realização da fase II. Pelo serviço específico do Estádio, o município pagou R$ 80,6 mil.
O contrato com a empresa de Colombo venceu em novembro de 2024 e não foi renovado. Visando solucionar o problema, a Prefeitura de Maringá informou ao Maringá Post que já trabalha na elaboração de um novo processo licitatório e que, enquanto isso, pretende realizar a contratação emergencial de uma empresa do ramo, com duração contratual de três meses. Leia a nota da Prefeitura de Maringá na íntegra:
“A manutenção do gramado é um serviço técnico especializado e o contrato com a empresa que prestava o serviço foi encerrado em dezembro do ano passado. No ano passado, não houve publicação de processo licitatório para contratação de uma nova empresa para prestação do serviço. Para garantir a recuperação total e manutenção do gramado, o município vai realizar a contratação emergencial de uma empresa especializada, com duração de 90 dias. Além disso, a Prefeitura já trabalha na elaboração do processo licitatório”.
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