Alvo de críticas, Prefeitura de Maringá investiu R$ 80 mil na manutenção do gramado do Willie Davids em 2024

Estado do gramado foi alvo de críticas de torcedores de parte da imprensa nos últimos dois jogos realizados no Estádio em 2025. No ano passado, Prefeitura contratou empresa que cuida do gramado do Couto Pereira para realizar a manutenção. Sem nenhum contrato vigente, município fala em contratação emergencial para resolver o problema.

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    As condições do gramado do Estádio Regional Willie Davids voltaram a chamar a atenção de torcedores e parte da imprensa nessa quinta-feira (6), durante a vitória do Maringá FC diante do União-TO por 4 a 2, pela segunda fase da Copa do Brasil. Referência no Paraná, o gramado do WD tem sofrido com buracos em alguns espaços, bem como com o aspecto ressecado em outras regiões.

    Atualmente cedido pela Prefeitura aos clubes sob o regime de aluguel por partida, a manutenção do gramado segue sob responsabilidade do município. Apenas em 2024, a Prefeitura de Maringá desembolsou pouco mais de R$ 80 mil na manutenção do gramado. O valor foi levantado pelo Maringá Post, após uma consulta a contratos disponíveis no Portal da Transparência.

    O último contrato de manutenção do gramado foi feito em novembro de 2023, com uma empresa terceirizada, e teve validade até o fim de novembro de 2024. Desde então, o local não recebe cuidados especializados. Na ocasião, a Prefeitura de Maringá pagou R$ 589 mil para a prestação de serviços de “revitalização de gramados dos campos de futebol e dos espaços esportivos municipais”, em um contrato de 12 meses.

    De acordo com o memorial descritivo, foram contratados serviços de manutenção e troca de gramas para mais de 60 mil m² de área, entre o Estádio e outros espaços de lazer pela cidade. A empresa vencedora é paranaense e tem sede em Colombo, tratando-se da mesma que faz a manutenção preventiva do Estádio Couto Pereira, casa do Coritiba.

    Especificamente para o Willie Davids, o município solicitou a manutenção de 8 mil m² de grama tipo bermuda, dividida em três fases: a primeira, um corte vertical com máquina e plantio; a segunda, um corte rotativo com maquinário especializado, realizada 30 dias após o plantio; e, a terceira e última fase, um novo corte especializado, desta vez 45 dias após a realização da fase II. Pelo serviço específico do Estádio, o município pagou R$ 80,6 mil.

    O contrato com a empresa de Colombo venceu em novembro de 2024 e não foi renovado. Visando solucionar o problema, a Prefeitura de Maringá informou ao Maringá Post que já trabalha na elaboração de um novo processo licitatório e que, enquanto isso, pretende realizar a contratação emergencial de uma empresa do ramo, com duração contratual de três meses. Leia a nota da Prefeitura de Maringá na íntegra:

    “A manutenção do gramado é um serviço técnico especializado e o contrato com a empresa que prestava o serviço foi encerrado em dezembro do ano passado. No ano passado, não houve publicação de processo licitatório para contratação de uma nova empresa para prestação do serviço. Para garantir a recuperação total e manutenção do gramado, o município vai realizar a contratação emergencial de uma empresa especializada, com duração de 90 dias. Além disso, a Prefeitura já trabalha na elaboração do processo licitatório”.

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