Palmeiras bate Emelec por placar mínimo e adia recorde de gols na Libertadores

O Palmeiras entrou em campo com dois objetivos: manter os 100% de aproveitamento e fazer 2 gols para quebrar o recorde histórico da primeira fase da competição.

  • Por Glauco de Pierri

    Melhor ataque da competição, o Palmeiras entrou em campo para enfrentar o Emelec, do Equador, com dois objetivos claros. O primeiro era vencer o jogo para chegar aos 15 pontos e manter os 100% de aproveitamento, de olho na liderança geral da primeira fase da Libertadores. O segundo era tentar marcar ao menos dois gols na noite fria no Allianz Parque para quebrar o recorde histórico de melhor ataque nesta etapa do torneio. Em campo, o time jogou bem, perdeu gols e venceu por 1 a 0 – uma meta cumprida e a outra adiada.

    Além de vencer e bater metas, o Palmeiras também precisa dosar na quantidade de tempo em campo dos seus principais jogadores. Assim, Zé Rafael, Raphael Veiga e Dudu começaram a partida no banco.

    Mesmo com um time misto, o Alviverde começou em cima. Logo aos três minutos, o colombiano Atuesta, que jogou mais avançado e apareceu bem na área para finalizar na primeira etapa, quase abriu o placar, mas bateu por cima.

    O Palmeiras ainda perdeu boas chances na primeira etapa, a maioria dos pés de Gustavo Scarpa. Bem em campo, ele bateu uma rola rente à trave, quase fez um gol olímpico e quase marcou de falta.

    No fim do primeiro tempo, Atuesta chegou a empurrar um cruzamento de Rony que desviou na defesa para o gol, mas a arbitragem anulou – ele fez falta no goleiro Ortíz.

    A melhor surgiu aos 42. Gabriel Menino achou Rony na direita. O atacante invadiu a área e cruzou para Gustavo Gomes, que tentou concluir com o pé esquerdo, mas Ortíz se atirou evitou a abertura do placar.

    Abel Ferreira optou por voltar do intervalo com o mesmo time, mas o Palmeiras voltou mais frio. Ao mesmo tempo, o time equatoriano passou a aumentar a força na marcação.

    O Alviverde chegou com perigo aos cinco minutos, quando Atuesta foi acionado pela esquerda e cruzou para Rony, que cabeceou fraco e Ortíz fez a defesa. Aos dez, Danilo pegou o rebote e da entrada da área arriscou o chute, mas a bola passou perto do travessão.

    Rafael Navarro, artilheiro da Libertadores, recebia poucas bolas e tinha dificuldade para encontrar uma oportunidade. A primeira chance do atacante surgiu aos 13, quando Gabriel Menino cruzou e ele cabeceou para a defesa de Ortíz.

    Com 20 do segundo tempo, Abel Ferreira fez três alterações – saíram Jorge, Atuesta e Scarpa e entraram Vanderlan, Raphael Veiga e Dudu. Aos 25, Vanderlan faz bom cruzamento para Rony, que desvia, mas a defesa conseguiu tirar.

    Aos 28, o Palmeiras finalmente abriu o placar. Raphael Veiga bateu escanteio, Navarro desviou na primeira trave e Danilo chegou para abrir o placar – foi o terceiro gol do volante em três jogos após sua convocação para a seleção.

    Depois, até o fim, o Palmeiras ainda perdeu outras boas chances com Navarro e Raphael Veiga, mas o jogo ficou mesmo no 1 a 0. O recorde de gols na primeira fase ficou para a última rodada.

    FICHA TÉCNICA

    PALMEIRAS 1 X 1 EMELEC

    PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gomes, Kusevic e Jorge (Vanderlan); Gabriel Menino (Zé Rafael), Danilo, Atuesta (Raphael Veiga) e Gustavo Scarpa (Dudu); Rony (Breno Lopes) e Navarro. Técnico: Abel Ferreira.

    EMELEC: Pedro Ortíz; Caicedo, Quintero, Guevara e Jackson Rodríguez; Arroyo, Sebastián Rodríguez, Lastra (Ángel Gracia), Carabalí (Chalá) e Zapata; Cabeza (Quiroga). Técnico: Ismael Rescalvo.

    GOL: Danilo, aos 28 minutos do segundo tempo.

    ÁRBITRO: Nicolas Gamboa (CHI).

    CARTÕES AMARELOS: Carabalí, Jackson Rodríguez e Pedro Ortíz (Emelec).

    RENDA: R$ 2.090.453,10.

    PÚBLICO: 32.533 torcedores.

    Estadão Conteúdo / Foto: Palmeiras

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