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Neste domingo, 27 de abril, a partir das 16h, a Vila Olímpica mais uma vez será palco do Slam Pé Vermelho, o campeonato de poesia falada de Maringá, agora em sua 45ª edição. A apresentação integra o projeto que está sendo realizado desde fevereiro via Prêmio Aniceto Matti, cuja proposta é realizar ações mensais, inclusive com oficinas de escrita criativa.
A participação no Slam é aberta a todos os interessados. Para competir, basta ter três textos autorais com até 3 minutos de duração cada, para apresentá-los sem o uso de música de fundo ou de objetos cênicos. O campeonato tem três rodadas, por isso é importante levar um texto autoral diferente para cada uma.
As apresentações são avaliadas por um júri popular, formado entre as pessoas da plateia para manter o caráter lúdico do jogo. O júri atribui notas de 0.0 a 10.0 pontos, conforme gostar dos textos e performances, então emocionar o público e o júri é uma parte importante no campeonato.
Os três primeiros lugares ganham livros literários de outros poetas da cena do slam nacional, e o 1º lugar garante vaga para a grande final de 2025 do Slam Pé Vermelho, que acontecerá no segundo semestre e classificará um poeta para a etapa estadual, o Slam Paraná. Do estadual, o 1º lugar se classifica para o nacional, o Slam BR.
Quem não quiser competir também pode participar do slam nos momentos de microfone aberto, que ocorrem na abertura e nos intervalos da competição. No microfone aberto, as pessoas podem levar qualquer trabalho, autoral ou não. As inscrições para participar, tanto do slam quanto do microfone aberto, são feitas no início de cada evento.
“O slam é um espaço democrático de fala, porque qualquer pessoa pode apresentar seus textos, que podem ser sobre qualquer tema e em qualquer forma. Se a pessoa quiser contar uma história ou dar um depoimento durante 3 minutos, ela pode. Se quiser declamar a letra de uma música autoral ou fazer um improviso, ela pode! Também há poetas que escrevem antes e levam seus textos decorados ou para leitura durante as apresentações. Tudo é considerado nesse grande campo da literatura popular que forma o slam”, explica a coordenadora do projeto, Érica Paiva Rosa.
O projeto
O objetivo do projeto é proporcionar formações artísticas e oportunidades para apresentações de poetas locais. Tendo isso em vista, a primeira ação ocorreu em fevereiro, com a oficina “Literatura e Identidade”, de Érica Paiva Rosa. Depois, a escritora, zineira, professora de literatura e redatora publicitária Ana Favorin ministrou as oficinas “Meu lugar é no poema”, em março, e “Marginalizando a teoria”, em abril. No dia 10 de maio, acontece a última oficina, intitulada “Marginalizando os clássicos”, também ministrada por Ana.
Nas semanas seguintes às oficinas, ocorrem edições do Slam Pé Vermelho, sempre na Vila Olímpica (embaixo do Restaurante Popular). Depois desta edição de domingo, o próximo encontro (e último deste projeto) será no dia 18 de maio.
Serviço:
Slam Pé Vermelho
Dia 27 de abril (domingo) às 16h
Local: Vila Olímpica (embaixo do Restaurante Popular)
Inscrições gratuitas a partir das 15h30 no local.
Classificação indicativa: livre
Oficina 4 – “Marginalizando os clássicos” com Ana Favorin
Dia 10 de maio
Horário: 14h às 17h
Local: Coletiva Mostra Multicultural (Rua Padre Vieira, 443, Zona 7, Maringá/PR)
Classificação indicativa: 14 anos
Gratuito
20 vagas disponíveis para o público em geral
Inscrições: em breve (fique atento ao Instagram do projeto)
Acompanhe o instagram @slampevermelho para todas as informações.
Ficha Técnica:
Realização: Vamos Lá! Produções
Equipe de produção:
Érica Paiva Rosa: Coordenação Geral e Ministrante de Oficina
Pedro Marques: Produção Executiva e Coordenação Financeira
Ana Favorin: Social Media e Ministrante de Oficina
Gabriel Brunini: Produção Audiovisual
2 Coelhos Comunicação e Cultura: Assessoria de Imprensa
Produzido com verba de incentivo à cultura
Lei Municipal de Maringá n.º 11200/2020
Prêmio Aniceto Matti
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