Foto: Reprodução / Redes Sociais
O ex-produtor de televisão Bruno Rodrigues de Souza, atualmente procurado pela justiça, é o principal suspeito no caso do assassinato do ator Jefferson Machado. Ele chegou a sugerir apoio jurídico à proprietária da casa localizada na Zona Oeste do Rio, onde o corpo da vítima foi descoberto.
Bruno fez a oferta no dia 24 de maio, um dia após a descoberta do corpo do ator, que foi encontrado enterrado em um baú no terreno de uma quitinete alugada pelo suspeito. Esta informação foi revelada durante o depoimento da proprietária na Delegacia de Descoberta de Paradeiros, que está à frente das investigações.
O corpo de Jefferson Machado foi descoberto em um baú enterrado e concretado no terreno de uma casa em Campo Grande, após uma longa investigação sobre seu desaparecimento. Segundo os registros da investigação, a quitinete foi alugada quase dois meses antes do crime, após uma troca de mensagens em um aplicativo entre a proprietária e uma pessoa que se apresentava como “Jeff”. No entanto, a polícia suspeita que “Jeff” era, na verdade, o próprio Bruno Rodrigues.
Durante o inquérito que levou ao pedido de prisão contra Bruno Rodrigues e um segundo suspeito, Jeander Vinícius da Silva Braga, foi revelado que a proprietária do imóvel recebeu apenas um pagamento de aluguel durante os cinco meses de locação.
Em uma ligação, no mesmo dia em que a proprietária iria depor à polícia, Bruno Rodrigues demonstrou interesse em comprar a quitinete. Depois de uma negociação não bem-sucedida, em que a proprietária pediu R$ 100 mil e Bruno ofereceu R$ 80 mil, a negociação foi encerrada.
Os dois suspeitos são acusados de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. A motivação para o crime é atribuída a um golpe financeiro no valor de R$ 20 mil, que Bruno Rodrigues havia solicitado ao ator, prometendo-lhe um papel em uma novela.
As investigações apontam que a vítima foi asfixiada em sua própria casa, em Guaratiba, com um fio de metal, antes de ser transportada para a casa alugada em Campo Grande. A polícia acredita que Jeander Vinícius foi quem cavou o buraco onde o corpo do ator foi enterrado e concretado.
Ambos os suspeitos foram indiciados por homicídio duplamente qualificado e denunciados pelo Ministério Público do Rio, pela 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Rio de Janeiro. Segundo a delegada responsável pela investigação, a motivação financeira é a única considerada no caso.
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