Renato Russo, Marília Mendonça e Chorão: a Inteligência Artificial na recriação das vozes de artistas falecidos

Embora a recriação de vozes de artistas através da inteligência artificial seja fascinante, ela também traz consigo uma série de questões legais e éticas, particularmente em relação aos direitos autorais.

  • Foto: Redes Sociais / Reprodução

    A inovação na inteligência artificial tem permitido a reprodução póstuma de músicas de grandes artistas falecidos, como Renato Russo, Marília Mendonça e Chorão. Esta é a nova tendência que está ganhando espaço na indústria musical, embora seja uma questão controversa.

    Com o avanço da tecnologia, agora é possível reproduzir as vozes de nossos ídolos preferidos, apresentando-os cantando as músicas que você mais gostaria de ouvir na voz deles. Essa ideia, que até pouco tempo atrás soava como enredo de ficção científica, tornou-se realidade graças à inteligência artificial.

    Para ter uma ideia da dimensão dessa nova tendência, é só fazer uma rápida busca nas hashtags no TikTok. É emocionante ver gravações como Freddie Mercury cantando “Yesterday”, dos Beatles, ou um dueto virtual entre Michael Jackson e Bruno Mars. Esta febre, que tem atraído uma grande quantidade de seguidores no exterior, também está chegando ao Brasil.

    A ferramenta por trás dessas reproduções póstumas é o machine learning, um dos pilares da inteligência artificial. Essa técnica foi explicada pelo tiktoker brasileiro Lamerazi, que se tornou um expoente nessa nova onda musical ao utilizar a inteligência artificial para recriar vozes de artistas icônicos do sertanejo.

    Embora a recriação de vozes de artistas através da inteligência artificial seja fascinante, ela também traz consigo uma série de questões legais e éticas, particularmente em relação aos direitos autorais. Um caso notório foi o da reprodução virtual de Renato Russo cantando “Batom de Cereja”, que resultou em uma polêmica jurídica.

    Essa nova tendência destaca tanto o incrível potencial da tecnologia quanto a necessidade de uma discussão mais aprofundada sobre os limites de seu uso na indústria musical. Como sempre, a chave é encontrar o equilíbrio entre a inovação e o respeito aos direitos e à memória dos artistas.

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