Maringaenses recebem o prêmio de melhor direção no 15º Festival de Teatro de Pinhais

A dupla encerrou o Festival na mostra profissional do evento, sendo indicados às categorias de Melhor Espetáculo, Melhor Técnica e Melhor direção.

  • A atriz maringaense, Majô Baptistoni, e o diretor Marco Antonio Garbellini estão à frente do espetáculo Memórias de Aninha, inspirado na obra da escritora Cora Coralina (1889-1985). Nesta sexta-feira, dia 21 de outubro, a dupla encerrou o Festival na mostra profissional do evento, sendo indicados às categorias de Melhor Espetáculo, Melhor Técnica e Melhor direção, por fim, o grupo trouxe o prêmio de melhor direção para Maringá.

    O Festival ocorreu entre os dias 07 e 21 de outubro, o encerramento e a premiação se deram no último sábado, dia 22. A mostra contou com apresentações técnica-universitárias, amadoras, estudantis, paralelas, e profissionais, atraindo um público de cerca de três mil espectadores. Ao todo, o evento exibiu trinta e três apresentações diferentes, as quais reuniram grupos dos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

    A peça Memórias de Aninha, adaptada e dirigida pelo ator e diretor Marco Antonio Garbellini, e interpretada pela atriz Majô Baptistoni, concorreu em cinco categorias: Melhor Espetáculo; Melhor Técnica; Melhor Interprete; Melhor Direção e Melhor Dramaturgia. Dessas cinco, o espetáculo recebeu três indicações, e levou o prêmio de Melhor Direção.

    De acordo com a equipe criadora da obra, a comissão julgadora declarou, logo após a apresentação, que a simplicidade da construção e realização do projeto foi o fator que mais chamou a atenção com relação ao trabalho apresentado. Utilizando apenas uma colcha de retalhos, que se transforma ao longo da apresentação, como um dos principais elementos dessa dramaturgia cênica. Assim, a poesia de Cora Coralina ganha vida, corpo e tom de depoimento.

    A grandeza do espetáculo está justamente na delicadeza como foi construído. “É como se fossem quadros que surgem na nossa frente, de maneira tão sútil e delicada na peça, é o que mais impressiona. A atriz traz o poema na carne, na alma, na voz e recria a vida dessa mulher, sem nenhum tipo de artificio cênico. A direção, com pouquíssimos elementos, consegue “costurar” uma cena após a outra, de maneira muito orgânica também.” disse um dos jurados.

    A atriz e o diretor retornaram para Maringá e afirmam que esta conquista é fruto de um ano de trabalho árduo que realizaram no período da pandemia. “Esta apresentação foi a segunda que realizamos. A estreia ocorreu no Anfiteatro Luzamor, em agosto deste ano, e, posteriormente, apresentamos novamente no Festival de Pinhais. Estamos muito felizes e com desejo enorme de voltar a apresentar aqui em Maringá, além de levar a peça para outras cidades, estados e festivais que venham acontecer”, declarou o diretor do espetáculo.

    Foto: Arquivo Pessoal 

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