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Professores das escolas estaduais do Paraná decidiram iniciar uma greve no dia 3 de junho em oposição à terceirização da administração de 200 escolas. A greve foi aprovada após uma assembleia com mais de 4 mil educadores, que também protestam contra promessas financeiras não cumpridas pelo governo estadual.
De acordo com informações divulgadas pela Banda B, a greve tem como foco a proposta do governo de privatizar a gestão de escolas com baixo desempenho e localizadas em áreas vulneráveis, prevista para começar em 2025. O sindicato dos professores, APP-Sindicato, argumenta que isso significaria o fim da escola pública e já resultou na perda de empregos em escolas que passaram por esse processo.
A presidente do sindicato, Walkiria Olegário Mazet, convoca todos os envolvidos na educação para se unirem contra a medida, defendendo o direito a uma educação pública de qualidade. Um ato público está planejado para 4 de junho em Curitiba para pressionar os legisladores a rejeitar a terceirização.
O governo do Paraná defende o programa, afirmando que ele visa apoiar os diretores escolares e melhorar o aprendizado dos alunos. Uma pesquisa indicou que a maioria dos pais apoia o programa, que promete aumentar a frequência escolar e reduzir aulas vagas.
A Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) se diz aberta ao diálogo e reitera seu compromisso com a educação, alertando que a greve resultará em penalidades para os professores que aderirem. A greve será suspensa apenas se o governo retirar o projeto de lei.