Paraná conquista novo mercado e vai exportar carne suína para o Chile

Reconhecimento internacional como área livre de febre aftosa sem vacinação abre portas para produtores paranaenses. Estado é o segundo maior do país no setor.

  • Tempo estimado de leitura: 2 minutos

    O Chile confirmou que começará a importar carne suína produzida no Paraná. A liberação foi possível após o país reconhecer o Estado brasileiro como área livre de febre aftosa sem vacinação. O anúncio deve ser oficializado nesta quarta-feira (23), durante visita da comitiva do presidente chileno Gabriel Boric ao Brasil.

    A medida representa um novo avanço para os produtores paranaenses, já que o Paraná é o segundo maior produtor de carne suína do Brasil, com 12,4 milhões de suínos abatidos em 2024 — cerca de 21,5% do total nacional. Segundo o secretário estadual da Agricultura, Marcio Nunes, a autorização chilena deve aumentar a renda no campo e estimular novas relações comerciais.

    Em 2024, o Paraná ficou em terceiro lugar entre os estados exportadores da proteína, com 185,5 mil toneladas vendidas ao exterior, atrás apenas de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A abertura do mercado chileno atende a uma antiga demanda da indústria local, conforme destacou o Ministério da Agricultura.

    O reconhecimento internacional é resultado de políticas estaduais voltadas à sanidade animal. Desde 2021, quando a Organização Mundial da Saúde Animal declarou o Paraná livre da febre aftosa sem vacinação, o Estado adotou práticas como o registro obrigatório de rebanhos para garantir controle sanitário e rastreabilidade.

    Comentários estão fechados.