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O governo do Paraná decidiu estender o estado de emergência zoossanitária por mais 180 dias para intensificar as medidas de combate à influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1). A medida, formalizada pelo Decreto 6811 publicado nessa segunda-feira (22), visa garantir recursos adicionais para prevenir a disseminação da doença, seguindo as diretrizes do Ministério da Agricultura e Pecuária e da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar).
Essa é a terceira prorrogação desde que o estado de emergência foi inicialmente declarado em julho de 2023. Nacionalmente, o Ministério da Agricultura também estendeu a vigência por mais 180 dias em maio deste ano.
Otamir Cesar Martins, diretor-presidente da Adapar, enfatiza que a prorrogação permite uma resposta mais ágil e eficaz em caso de detecção da gripe aviária, mobilizando recursos financeiros e logísticos necessários. Rafael Gonçalves Dias, chefe do Departamento de Saúde Animal da Adapar, destaca a importância de manter o status de país livre da doença para garantir as exportações e a reputação internacional da segurança sanitária do Brasil.
Em termos econômicos, o Paraná lidera o setor avícola nacionalmente, tendo registrado um recorde de abates no primeiro trimestre de 2024. Medidas adicionais, como a proibição de aves em eventos agropecuários, também têm sido adotadas para proteger a avicultura industrial no estado.