Datafolha revela queda na insuficiência alimentar e otimismo entre beneficiários do Bolsa Família

Queda nos índices de insuficiência alimentar e expectativa de redução nos preços dos alimentos para 2023 trazem esperança às famílias brasileiras.

  • A Pesquisa Datafolha apontou que a insuficiência alimentar no Brasil atingiu seu menor índice em março, com 23% dos entrevistados afirmando que a quantidade de comida em casa foi insuficiente. 

    Esse número representa uma queda em relação à pesquisa anterior, realizada em outubro de 2022, quando o percentual era de 24%. O pico dessa série foi registrado em julho de 2022, com 33% dos entrevistados relatando falta de alimentos.

    A pesquisa, realizada em 126 cidades, ouviu 2.028 pessoas com 16 anos ou mais. Entre os entrevistados, 62% disseram contar com quantidade suficiente de comida, enquanto 15% consideravam essa quantidade mais do que suficiente. 

    A insuficiência alimentar foi mais prevalente entre mulheres (27%), moradores do Nordeste (30%), eleitores do presidente Lula (27%) e beneficiários do Bolsa Família (23%).

    A inflação oficial de fevereiro mostrou um aumento de 0,84%, com o grupo de alimentos e bebidas registrando um aumento de 0,16%.

    Apesar do aumento nos preços de itens como leite longa vida (4,62%), ovos (2,25%) e arroz (1,91%), alguns alimentos tiveram queda nos preços, como carnes (-1,22%), batata-inglesa (-11,57%) e tomate (-9,81%). 

    Para 2023, espera-se uma redução nos preços dos alimentos, aliviando o orçamento doméstico das famílias de menor renda.

    O Datafolha também mostrou que 26% dos entrevistados recebiam o Bolsa Família e 7% o Auxílio Gás. 

    Beneficiários do Bolsa Família se mostraram mais otimistas em relação ao futuro da economia no governo Lula, com 32% afirmando que a situação econômica do país melhorou nos últimos meses e 60% acreditando que ela irá melhorar no futuro próximo. 

    Entre os não beneficiários, esses percentuais foram de 20% e 41%, respectivamente.

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