Mudar 8 hábitos na vida pode proporcionar duas décadas a mais, revela estudo

A descoberta é um incentivo para as pessoas considerarem a reformulação de seus estilos de vida, para garantir a saúde e o bem-estar.

  • Uma pesquisa recente apresentada no Congresso da Sociedade Americana para Nutrição sugere que mudar oito hábitos específicos na vida pode render, em média, mais duas décadas de existência.

    A descoberta, fruto da dedicação da pesquisadora Xuan-Mai T. Nguyen, do Carle Illinois College of Medicine, é um incentivo para as pessoas considerarem a reformulação de seus estilos de vida.

    Com base na análise de dados de 719.147 veteranos americanos com idades entre 40 e 99 anos, obtidos entre 2011 e 2019, foi revelado que os homens que adotaram esses oito hábitos viram um acréscimo de 24 anos em suas vidas, enquanto as mulheres obtiveram 23 anos adicionais.

    Os oito hábitos essenciais para essa transformação são:

    1. Não fumar: A abstinência do tabaco também reduz o risco de várias doenças, incluindo câncer e doenças cardiovasculares.
    2. Praticar exercícios físicos: Além de fortalecer o corpo, os exercícios melhoram a saúde mental, prevenindo depressão e ansiedade.
    3. Cultivar boas relações pessoais: Relações saudáveis também podem combater sentimentos de solidão e isolamento.
    4. Evitar abuso frequente de álcool: O consumo moderado pode reduzir o risco de certas complicações de saúde.
    5. Garantir boas noites de sono: O sono adequado pode melhorar o foco, a memória e fortalecer o sistema imunológico.
    6. Manter uma dieta saudável: Uma dieta equilibrada pode prevenir doenças como obesidade e certos tipos de câncer.
    7. Controlar o estresse: Técnicas de relaxamento e mindfulness são úteis para manter o estresse sob controle e promover o bem-estar.
    8. Não depender de medicamentos opioides: A não dependência previne a overdose e outros problemas de saúde associados.

    Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, Simone Fiebrantz Pinto, nutricionista e especialista em Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), elogiou os resultados do estudo e ressaltou a importância de se ter uma vida de qualidade. Segundo ela, atingir idades avançadas é agora mais comum, graças à medicina moderna, mas a real questão é: como viver esses anos adicionais com saúde e vitalidade?

    A especialista destaca que os 40 anos podem ser um ponto de virada crucial, pois é a idade em que os impactos negativos de hábitos de vida ruins geralmente começam a se manifestar. No entanto, ela enfatiza que nunca é tarde demais para começar, seja aos 50, 60 ou 70 anos. Em outras palavras, sempre há tempo para reavaliar, readaptar e recomeçar.

    Foto: Freepik

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