Paraná registra mais de 1,2 mil novos casos de síndromes respiratórias em uma semana

Boletim estadual aponta aumento de internações e mortes por SRAG; maioria dos pacientes com fatores de risco não estava vacinada.

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    A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) confirmou nesta quarta-feira (25) mais 1.228 novos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O número representa um aumento de 9% em relação ao boletim anterior.

    Também foram registrados 58 novos óbitos por SRAG no período, alta de 8% em comparação com a semana anterior.

    Desde o fim de dezembro de 2024 até 14 de junho de 2025, o Paraná acumula 14.636 internações por SRAG e 741 mortes ligadas a complicações respiratórias graves.

    Do total de casos com diagnóstico definido, 1.974 foram causados por Influenza, 570 por Covid-19, 3.611 por outros vírus respiratórios e 65 por outros agentes infecciosos. Já 5.587 foram classificados como não especificados, e 2.829 ainda estão sob investigação.

    Entre os óbitos, 194 foram provocados por Influenza e 83 por Covid-19. Outros 78 estão relacionados a vírus respiratórios diversos, e 17 a agentes etiológicos variados. A maior parte das mortes — 355 — segue como SRAG não especificada. Há ainda 14 em investigação.

    O boletim também notificou 1.546 casos de síndrome gripal, com base em amostragem populacional.

    Os sintomas mais frequentes das síndromes respiratórias incluem febre, calafrios, dor de garganta, tosse, coriza, dificuldade respiratória, dor no peito e queda na saturação de oxigênio.

    Crianças menores de seis anos e idosos são os grupos mais afetados. Entre os 5.573 casos e 338 mortes com fator de risco identificado, a maioria dos pacientes não estava vacinada contra a gripe.

    Segundo a Sesa, 79,5% das pessoas internadas com SRAG por vírus respiratórios e 81,4% das que morreram não haviam recebido a dose da vacina.

    Os principais vírus em circulação no estado continuam sendo Influenza, SARS-CoV-2 (Covid-19), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus.

    A secretaria reforça a importância da vacinação e do monitoramento contínuo para reduzir complicações e mortes associadas às infecções respiratórias.

    Confira  AQUI  o Informe epidemiológico.

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