Homem é preso no Paraná por aplicar golpes do “falso Pix” e causar prejuízos superiores a R$ 400 mil

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Mateus Prado Ortiz, de 26 anos, foi preso preventivamente no dia 10 de fevereiro de 2025, em São Mateus do Sul, no Paraná, após ser denunciado em 23 boletins de ocorrência por aplicar golpes do “falso Pix”. A investigação da Polícia Civil apontou que o suspeito causou prejuízos superiores a R$ 400 mil em diferentes cidades do estado, como Ponta Grossa, Irati, Castro, São Mateus do Sul, Piraí do Sul e Curitiba, entre 2022 e 2025.

Segundo o delegado Gabriel Munhoz, Mateus enganava comerciantes ao apresentar comprovantes falsos de pagamentos via Pix, com o objetivo de obter produtos sem efetuar o pagamento real. As vítimas só percebiam o golpe quando verificavam o saldo bancário em seus balanços mensais.

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O criminoso se dirigia a pequenos e médios comércios, principalmente de vendas de ferramentas ou pneus, e realizava transferências falsas para obter produtos sem pagar por eles. Ele frequentemente enviava motoristas de aplicativos ou ia pessoalmente buscar os itens.

No momento de sua prisão, Mateus estava tentando aplicar um golpe ao comprar carne em um açougue. Ele já havia sido preso anteriormente em 2024, mas foi solto em setembro do mesmo ano. Atualmente, ele está detido na cadeia pública de São Mateus do Sul, aguardando novos depoimentos e a continuidade da investigação.

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De acordo com a Polícia Civil, ele será ouvido ainda esta semana, e o caso será encaminhado ao Ministério Público (MP-PR). A defesa de Mateus, representada pela advogada Micheli Toporowicz, afirmou que se manifestará apenas após ter acesso integral aos autos do processo.

Além de sua prisão recente, o suspeito está envolvido em outros processos por estelionato e crimes contra o patrimônio em diversas comarcas do estado. O último golpe registrado ocorreu em 2024, quando ele tentou fraudar uma empresa de pneus em Ponta Grossa, negociando um valor de R$ 10.137, apresentando um comprovante falso de pagamento via Pix.

As autoridades consideraram o comportamento de Mateus como uma reiteração criminosa, o que agrava a situação, visto o risco que representa à ordem econômica e aos comerciantes da região.