Tempo estimado de leitura: 3 minutos
O Índice Ipardes de Preços Regional – Alimentos e Bebidas (IPR – Alimentos e Bebidas) registrou alta de 0,75% em janeiro no Paraná. O café foi o principal responsável pelo aumento, com alta de 10,23% no mês e impacto de 0,72% na variação geral. O levantamento foi divulgado nesta terça-feira (11) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
Outros produtos também tiveram elevação de preços, como tomate (14,66%) e maçã (3,04%). Segundo o Ipardes, a baixa oferta no mercado interno influenciou os reajustes. A redução nos estoques de maçã, o fim da safra do tomate e impactos climáticos na produção de café foram os principais fatores.
Por outro lado, alguns itens apresentaram queda, como batata-inglesa (-16,83%), pernil suíno (-6,67%) e feijão-preto (-5,01%). O aumento da oferta desses produtos ajudou a conter os preços.
Maringá teve menor variação entre as cidades analisadas
O levantamento também analisou os preços em diferentes regiões do estado. Maringá registrou uma variação de 0,45%, a menor entre os municípios pesquisados. Londrina teve a maior alta (1,07%), seguida por Ponta Grossa (0,87%) e Cascavel (0,66%).
Entre os produtos com maior impacto na inflação regional, o tomate liderou os aumentos em Maringá (18,76%), Londrina (19,34%) e Foz do Iguaçu (20,57%). Já o café teve maior impacto em Curitiba (10,03%) e Ponta Grossa (13,08%).
Aumento acumulado nos últimos 12 meses
Nos últimos 12 meses, o café acumulou alta de 58,95% no Paraná. Os reajustes foram mais intensos em Londrina (67,69%) e Foz do Iguaçu (65,22%). Já Maringá teve uma elevação menor no período, de 38,06%.
Por outro lado, produtos como batata-inglesa (-62,80%), cebola (-36,88%) e tomate (-29,14%) tiveram queda de preços no acumulado do ano. A batata-inglesa apresentou redução em todas as cidades analisadas, com destaque para Curitiba (-67,36%) e Maringá (-65,44%).
O Ipardes monitora mensalmente a variação dos preços de 35 itens em seis cidades do Paraná. Os dados são extraídos de notas fiscais eletrônicas emitidas por 366 estabelecimentos comerciais e disponibilizados pela Receita Estadual.