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A mulher suspeita de sequestrar Eloah Pietra Almeida dos Santos, de um ano e sete meses, afirmou à polícia que a mãe entregou a filha voluntariamente.
De acordo com seu depoimento, a mãe de Eloah teria escrito de próprio punho na certidão de nascimento, autorizando a entrega da menina à suspeita. Ela nega que tenha raptado a criança, dizendo que sua intenção era apenas “cuidar” dela, após a mãe supostamente relatar dificuldades financeiras.
“Ela [mãe de Eloah] falou assim, ‘eu realmente tenho três filhos com outro rapaz, mas ele é difícil e tal, não sei o que, tive o bebezinho agora, está sendo muito difícil. Até pretendia ter um filho homem, mas não tenho condições’ e eu peguei me ofereci. Eu falei ‘se você quiser eu posso cuidar dela por um tempo’”, alegou a suspeita.
O depoimento da mulher foi obtido pela RIC TV. A família de Eloah nega a versão apresentada pela suspeita.
O caso teve início na última quinta-feira (23), quando Eloah foi levada pela mulher no bairro Parolin, em Curitiba. Na noite de sexta-feira (24), a polícia resgatou a criança na casa da suspeita, em Campo Largo.
“Ela [suspeita] falou que estava desempregada e que ela queria criar essa criança como se fosse uma filha dela […] Não se mostrou arrependida e não fez contato com a família exigindo algum tipo de valor pela criança”, explicou o delegado Thiago Teixeira.
A bebê teve o cabelo cortado, pintado e alisado, provavelmente para não ser reconhecida. Ela foi entregue de volta à sua família.
Quando a mulher chegou em casa com a menina, ela alegou que deu banho em Eloah, cuidou de sua higiene e comprou itens como mamadeira e fraldas, afirmando que sua intenção era apenas cuidar da criança.
Ao ser questionada sobre o motivo de não ter procurado a polícia após saber do caso nas notícias, a mulher disse que a situação foi “muito rápida” e que ficou com medo de retornar ao bairro Parolin e “ser morta”. Ela também revelou que enfrenta problemas psiquiátricos e que a situação agravou-se após uma separação e dois acidentes recentes.
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