Acusações de golpe e desvios financeiros: Ana Castela e investidor enfrentam batalha judicial

A cantora e seu ex-investidor, Agesner Monteiro, estão no centro de uma disputa jurídica envolvendo contratos e acusação de desvios financeiros na carreira de Ana Castela, com envolvimento de outros empresários.

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    A cantora Ana Castela está sendo acusada de causar um prejuízo superior a R$ 150 milhões ao seu ex-investidor, Agesner Monteiro. O empresário, que detinha 20% de participação na carreira da artista, alega que foi afastado ilegalmente dos lucros de shows, royalties e contratos publicitários. A acusação ganhou força com uma disputa judicial iniciada em outubro de 2022, após o grande sucesso de Ana Castela com a música Boiadeira.

    Acusações de rompimento contratual


    Monteiro alega que a decisão de excluí-lo dos lucros e da participação nos negócios foi tomada de forma unilateral e sem justificativas. Ele afirma que cumpriu todas as obrigações contratuais e que seus investimentos financeiros ajudaram a impulsionar a carreira de Castela. Entre os investimentos destacados está a produção do Boiadeira Remix e a colaboração com a cantora Melody no hit Pipoco.

    Tentativas frustradas de acordo


    Segundo informações obtidas pela coluna Fábia Oliveira, do Metrópoles, após tentativas de negociação, o empresário diz que as conversas foram abruptamente encerradas pelos pais de Ana Castela. Ele classifica o ato como uma tentativa de apropriação dos lucros de sua participação.

    Investigações de irregularidades e denúncias criminais


    Além da disputa judicial, Agesner Monteiro também apresentou denúncias ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC-SP), acusando Ana Castela, seus pais e seus empresários de crimes como lavagem de dinheiro, estelionato, apropriação indébita e organização criminosa. O investidor questiona, ainda, a escolha do advogado de Castela, que seria irmão do juiz responsável pelo caso, alegando possível parcialidade no julgamento.

    Resposta de Ana Castela


    Ana Castela se manifestou em resposta à ação judicial movida por Agesner, alegando que o contrato com Monteiro foi encerrado em 2022. A cantora afirmou que o documento foi assinado quando era menor de idade e sob pressão do investidor. Após o término do contrato, Ana Castela formalizou um novo acordo com outros empresários, Rodolfo Alessi e Raphael Soares, que atualmente gerenciam sua carreira.

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