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Na noite desta terça-feira (21), uma menina de quatro anos morreu após ser envenenada com arroz contaminado por terbufós, uma substância altamente tóxica e proibida no Brasil.
No total, nove pessoas da mesma família ingeriram arroz contaminado no dia 1º de janeiro, durante um almoço na cidade de Parnaíba (PI). A criança, identificada como Maria Gabriela da Silva, estava internada desde o dia 3 de janeiro na UTI pediátrica do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), mas não resistiu.
Entre os as vítimas fatais estão Maria Gabriela, sua mãe, Francisca Maria da Silva, de 32 anos, e dois de seus irmãos, além de um tio. Outros dois irmãos de Maria Gabriela também morreram envenenados no ano passado.
O padrasto de Francisca Maria, Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos, é apontado como o principal suspeito do crime. Ele foi internado junto com os outros familiares, mas teve alta no mesmo dia.
Francisco foi preso em 8 de janeiro após investigações preliminares apontarem seu possível envolvimento no envenenamento. Embora negue as acusações, ele confessou ter “raiva” da enteada e não gostar dos filhos dela.
As autoridades apuram se o suspeito fingiu passar mal para desviar a atenção. A polícia acredita que ele consumiu uma porção de arroz sem o veneno como parte de um plano premeditado.
Investigações seguem em andamento
De acordo com o laudo do IML (Instituto de Medicina Legal), o arroz foi contaminado com terbufós, substância que age no sistema nervoso central e pode ser letal. Apesar da proibição de venda no país, o químico é encontrado ilegalmente em produtos como chumbinho.
O caso ganhou novos desdobramentos com a morte da pequena Maria Gabriela. A polícia trabalha para esclarecer todos os detalhes do crime.
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