Tempo estimado de leitura: 3 minutos
Um bebê de apenas nove meses faleceu vítima de Covid-19 em Guarapuava (a cerca de 290 km de Maringá) neste mês de janeiro. De acordo com a prefeitura municipal, o bebê não havia recebido a vacinação contra o coronavírus.
Além do caso, o município registrou outras três mortes pela doença, todas de mulheres idosas, com idades entre 67 e 85 anos. Segundo informações da administração local, as vítimas apresentavam comorbidades como cardiopatia, diabetes e hipertensão.
Os números de Guarapuava refletem uma tendência preocupante em todo o estado. Dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) indicam que 463 novos casos de Covid-19 foram confirmados apenas em janeiro no Paraná. O boletim mais recente da Sesa, referente a outubro de 2024, já apontava um total de 813 diagnósticos naquele mês, evidenciando a continuidade da circulação do vírus.
Situação no Paraná e no Brasil
Desde o início da pandemia, em 2020, o Paraná contabilizou mais de 46,8 mil mortes causadas pela Covid-19. No Brasil, os óbitos ultrapassam 714,5 mil, enquanto o número global de mortes já supera os 7 milhões.
Vacinação: uma ferramenta essencial
Com o avanço da pandemia, o Ministério da Saúde incorporou as vacinas contra a Covid-19 ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Atualmente, o cronograma de vacinação contempla públicos específicos, com recomendações como:
- Crianças de 6 meses a 5 anos: duas doses da vacina Moderna ou três doses da Pfizer.
- Gestantes: uma dose por gestação.
- Idosos: duas doses anuais, com intervalo de seis meses.
- População de 5 a 59 anos: uma dose única, caso ainda não vacinados.
As autoridades reforçam a importância de manter o calendário vacinal atualizado, especialmente para grupos de risco, como idosos, crianças e pessoas com comorbidades. O cenário em Guarapuava evidencia a relevância de seguir as orientações para evitar novas fatalidades e conter a disseminação do vírus.
Comentários estão fechados.