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O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou nesta quinta-feira (16) que a fusão entre as companhias aéreas Azul e Gol poderá ter um efeito positivo para os consumidores e para o mercado nacional, com a redução do número de assentos vazios nos voos. Essa união poderia resultar em uma maior eficiência na operação e evitar o aumento de tarifas aéreas.
A fusão entre as duas empresas foi formalizada com a assinatura de um memorando de entendimento, mas ainda depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e de fiscalização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da imprensa. Costa Filho garantiu que, caso a fusão seja consolidada, os órgãos competentes assegurarão a não ocorrência de aumentos abusivos nas passagens.
Segundo o ministro, a expectativa é de que a fusão ajude a aumentar a taxa de ocupação dos aviões, que em 2024 foi de 84%, com 16% dos assentos não ocupados. “Isso evitaria que os voos saíssem vazios, o que, por sua vez, poderia contribuir para a manutenção das tarifas”, disse o ministro.
Costa Filho também comparou a fusão ao modelo de federações partidárias, onde as empresas manteriam sua autonomia financeira e governança, mas se uniriam para fortalecer o setor. O governo, de acordo com ele, focará na preservação dos empregos e no fortalecimento da malha aérea nacional.